Nosso planeta atravessa uma época decisiva.
Pessoas de todas as raças, credos, e classes sociais, concordam que algo
marcante está por vir. Grandes acontecimentos sinalizam para um gargalo que
seguramente a humanidade passará.
Pesquisadores; cientistas e religiosos; doutores
e leigos de todos os seguimentos buscam explicar de forma convincente o que
está por acontecer. Milhares de teorias já foram lançadas; algumas bem
persuasivas, outras nem tanto. Umas bem lógicas, outras totalmente loucas. O
certo é que todos os dias a mídia vem trazendo novas “revelações”.
Alheios a toda esta movimentação estamos nós, os
seguidores de Cristo. As promessas de vida eterna pregadas por Ele têm
confortado nossos corações, a certeza da salvação de nossa alma, deve nos tirar
toda a ansiedade que adoece o mundo.
Todavia, não podemos estar plenamente alheios,
mesmo confiantes em nossa salvação, devemos nos entregar como instrumentos do
Espírito Santo, no resgate das nações para Jesus.
Servir Jesus, o reino de Deus, e ao próximo, é
obrigação de todo Cristão. A Palavra nos diz: “...e toda árvore que não der bom
fruto será cortada e lançada ao fogo.” Mt 3:10(NVI). Como podemos ver,
devemos gerar frutos para o reino, devemos estar atentos, estamos vivendo os
últimos minutos, o inimigo de nossas almas tem trabalhado incessantemente, ele
já não é mais sorrateiro, tem feito vítimas à luz do dia.
Ouvir a voz de Deus é o grande segredo, Ele em
sua multiforme sabedoria tem falado claramente, muitas coordenadas são
passadas, as principais frentes de batalha para este momento derradeiro, são
evidenciadas. Estamos vivendo uma grande guerra espiritual, se não estivermos
antenados ao comando central, não produziremos, nem tão pouco sobreviveremos.
Mensagens proféticas têm chegado, o que nos cabe é compreendê-las, e colocá-las
em prática.
Estamos vivendo um período que pode ser comparado
com a época de João Batista. Ele veio com a incumbência de preparar os caminhos
do Senhor, e desencadear todas as profecias messiânicas anunciadas no Tanakh.
Reconhecer e testificar, quanto à santidade e autoridade de Cristo, missão esta
que ele iniciou ainda no ventre de Isabel, logo que Maria se aproximou.
A missão da igreja hoje é muito parecida. No
momento em que muitas das profecias neotestamentárias vem se cumprindo, temos a
obrigação de endireitar suas veredas, preparar os caminhos para sua volta,
testemunhando a todos os povos que Jesus é o Senhor, e que foi Lhe dada toda
autoridade no céu e na terra.
Mergulhado nestes pensamentos apocalípticos, vivi
mais de um mês buscando intensamente uma maior comunhão com Deus, ansiava
ardentemente ouvir sua voz, perguntava incessantemente: Senhor, o que quer de nós nestes últimos dias?
Finalmente, em uma noite, o Espírito Santo me
levou ao evangelho segundo Mateus,
18:1-14. Refleti neste texto por alguns dias, enquanto que paralelamente
Ele me guiava a incontáveis informações, e uma serie de acontecimentos que
vinham consolidar e confirmar claramente que um dos principais propósitos de
Deus para a igreja neste momento é o cuidado
com as crianças.
A bíblia nos mostra que nos períodos, precedentes
às maiores manifestações de Deus na terra, o inimigo atacou violentamente as
crianças. Logo após o nascimento de Jesus, Herodes mandou exterminar todos os
meninos abaixo de dois anos. Já as vésperas do nascimento de Moises, Faraó
ordenou a morte de todos os meninos Hebreus logo que nascessem. O objetivo era
enfraquecer o povo de Deus. Como se diz por ai, cortar o mal pela raiz, ou,
neste caso, cortar o bem pela raiz.
A história se repete, vivemos o limiar de uma
era, Jesus está voltando para buscar sua igreja, e o inimigo, como em outros
tempos, vem atirando nossas crianças no "Nilo".
Hoje o infanticídio não pode ser por decreto
governamental, as estratégias são diferentes, mas os resultados são mais
incisivos que em outras épocas. Aborto, pedofilia, desnutrição, prostituição
infantil, drogas, e também muitas outras que não são contadas, como o divórcio,
e a auto-suficiência ensinada às crianças de classe media e alta.
Vemos não se tratar apenas de uma morte física,
muitas vezes ela é espiritual, ou da alma, o que é muito pior. Podemos ver
verdadeiros zumbis andando pelas ruas, em busca de uma auto-suficiência que não
existe.
Jesus foi muito claro, por uma criança devemos
abrir mão de qualquer sonho, mesmo que ele nos seja tão caro quanto uma mão, um
pé, ou um olho; mesmo que represente arriscar 99% de tudo que temos. Ele
finaliza o texto de Mateus citado acima, com a seguinte afirmativa: “Da mesma forma, o Pai de vocês, que está
nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca.” Mt 18:14(NVI).
Em Cristo.
Amarildo.