terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vale a pena terceirizar o AMOR?


A terceirização é uma prática, que começou a ser estabelecida há algumas décadas. Por motivos, principalmente fiscais e trabalhistas, ela logo ganhou força. Empresas de todos os portes e seguimentos, tanto na produção, serviços, e comercio, logo aderiram. Creio ser um bom negócio, tanto para as grandes empresas, que terceirizam; alimentação, processamento de dados, segurança, produção de pequenas peças, limpeza, até a própria gestão. E também para as pequenas, que mesmo com uma infra-estrutura e um capital menor, conseguem contratos vantajosos e estáveis.


Você deve estar perguntando, este não é um blog evangélico? Que conversa é esta? Bom, já vou explicar.

Como nem tudo são flores, muitas vezes, o modelo que da certo em um setor, pode não ser o ideal em outros. Principalmente levar um modelo empresarial, para resolver um problema familiar, é no mínimo temerário.

Este modelo de gestão empresarial é contemporâneo à revolução feminina, a liberdade da mulher, que nos trouxe tantas benesses, teve também seu lado crucial, a criação e educação dos filhos. Como fazer? De quem seria esta missão? Bom já que a terceirização estava em voga, não pensaram duas vezes.

Terceirizaram a educação de nossos filhos. Hoje eles são educados por pessoas que nem conhecemos, não sabemos de onde vieram, nem como foram criadas. Não estou aqui questionando a competência desses educadores, imagino que em sua grande maioria, são pessoas confiáveis e sérias, mais este com certeza não é o propósito de Deus.

Não raras foram as vezes, que vi uma mãe dizer: Não reconheço mais meu filho, ele está muito diferente, não se parece com ninguém da família. Mais claro, ele não foi educado por ninguém da família. Sua forma de ver a vida, seus conceitos, seus valores, sua personalidade foram moldados por pessoas totalmente estranhas.

Como já disse antes, não estou colocando as escolinhas em cheque, acredito na capacidade da maioria, mais não é essa a questão. A educadora foi criada em uma família com conceitos peculiares, a criança pertence à outra família com conceitos totalmente diferentes, será que isto não causaria conflito na sua personalidade em formação? Sou totalmente leigo em psicologia infantil, mais sei que pequenos detalhes, talvez até imperceptíveis, podem desencadear grandes distúrbios psicológicos.

Distúrbios estes, que poderiam ser aflorados na fase de adolescência, em uma época, que por si só já é muito complicada e recheada de dúvidas. Resultando em jovens e adolescentes confusos, e extremamente rebeldes, que não respeitam, nem reconhecem a autoridade dos pais. Mais que pais? Se eles foram educados pelas “tias”.

Não quero aqui, desenvolver uma tese baseada na psicologia infantil, não é minha praia. Tenho muita experiência de vida, e sou grande observador do comportamento humano, porém isto não me credencia a desenvolver tal tese. É um tema muito complexo para leigos.

Mais, isto também não impede que eu dê minha opinião, sei que muitas destas famílias, são “forçadas” a tomar esta atitude, principalmente em decorrência de problemas financeiros, separação de casais, mães solteiras, etc. Por outro lado, existem outras mães que dão prioridade a uma carreira por simples vaidade.

Creio que em todos os casos, deva haver uma reflexão muito consciente e criteriosa, não adianta você se matar de trabalhar, economizar o dinheiro da faculdade de seu filho, e quando chegar a hora ele não corresponder, por ter vivido uma adolescência problemática. Envolvendo-se possivelmente com drogas, prostituição, trafico, álcool, e muitas outras práticas que podem levar um jovem a ruína total.

Sabemos que; hoje estas praticas não se restringem as classes pobres e periféricas, elas estão presentes em todos os níveis sociais, inclusive nos mais altos. Onde muitas mães saem para trabalhar, por simples vaidade. Não podem sacrificar alguns anos de suas carreiras para dar amor aos filhos, depois não entendemos porque jovens ricos se envolvem em seqüestros e roubos a mão armada somente por prazer.

Sabemos também que; a personalidade de um individuo, é formada quase que totalmente em sua infância. No entanto, o maior investimento em um filho, talvez não seja financeiro, como uma caderneta de poupança para a faculdade, roupas de marca, brinquedos caros, festas mirabolantes, etc.

Sabemos ainda que; o calor de um lar é o melhor lugar para se educar um filho, o amor de uma mãe, não se encontra em nenhuma escola infantil, e tenho pra mim, que nenhum método pedagógico, por melhor que seja, possa superar o amor materno.

Quanto à importância da educação infantil a palavra de deus é clara em: Pv 22:6 “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”

Pense nisso.

Em Cristo:
Amarildo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O melhor casamento que já fui!!!!!!!!!!!!!!!!

Depois que conheci Jesus, há um ano e meio, Ele tem operado maravilhas em minha vida. Já mostrei aqui no blog, que depois de vinte e cinco anos de convivência, com minha esposa, duas filhas e uma neta, exatamente há um ano, nos casamos no civil.

Agora a coisa foi muito mais emocionante, no intuito de abençoar os casais, em minha situação, o meu Pastor, numa inspiração divina, decidiu promover um casamento coletivo.

Foi lindo, maravilhoso, sem palavras. A esta altura da vida, não esperava mais passar por este momento, já havia desistido deste sonho, mais Deus em seu infinito amor, nos proporcionou sua realização. Não como concebíamos, mais muito melhor, surpreendente.

Minha esposa se emocionou muito, fiquei muito feliz com isso, não imaginava que mesmo depois de tanto tempo, este acontecimento lhe fizesse tão feliz. Valeu mesmo à pena, só a emoção de vê-la ali radiante, pagou por todos os percalços que enfrentamos juntos em todos estes anos.




Este soneto é uma homenagem especial a minha esposa.

ღ♥ღ♥ღ♥ღ SONETO 74 ღ♥ღ♥ღ♥ღ

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões

Gostaria de agradecer a Deus, que em seu infinito amor, realizou o sonho dos vinte casais envolvidos, e de suas respectivas famílias. Como também  a todas as pessoas, que, de alguma forma colaboraram para a realização deste maravilhoso evento.
Veja mais fotos aqui.

Em Cristo.
Amarildo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Zabaleens, um exemplo de perseverança.


Perto das pirâmides de Gizé, principal ponto turístico do Egito, fica escondida a Cidade do Lixo. Encravada no meio da montanha de Mokattam, a cidade é lar dos Zabaleens - grupo isolado do resto da sociedade e responsável pela coleta e reciclagem de 90% do lixo produzido na capital. Inspirados na história dessas pessoas e na relação de identificação com o lixo, dois fotógrafos registraram imagens chocantes de um lugar repugnante para alguns e impressionante para outros.

Os Zabaleens correspondem à minoria cristã do país e sobrevivem do que conseguem coletar nas ruas das cidades. Tudo o que é recolhido das casas e prédios do Cairo é levado para a Cidade do Lixo, onde cada material ganha sua destinação adequada. O que pode, é reaproveitado, o que não pode, é reciclado. Já os restos orgânicos são utilizados para queima e geração de energia, ou então é jogado aos porcos que se encarregam de dar fim ao "lixo".

Lá os moradores convivem com o lixo com a naturalidade. A montanha Mokattam, que significa "montanha partida", foi ocupada no século 10, quando, segundo uma lenda local, o lugar foi palco de um milagre: desafiados a provarem o poder da sua religião sob pena de serem expulsos do país ou mortos, os cristãos abriram a montanha usando apenas a força da fé.

Mesmo separados em locais distintos, a população cristã e o governo egípcio mantém confrontos até os dias de hoje. O último aconteceu em abril do ano passado, quando o presidente Hosni Mubarak ordenou que todos os porcos de Mokattam (cerca de 350 mil) fossem sacrificados alegando o risco da contaminação da gripe suína.

Mesmo com a confirmação da Organização Mundial da Saúde de que os animais não transmitiam a doença, a matança não parou. Os Zabaleens protestaram, alegando que os animais eram vitais para o processo de eliminação do lixo orgânico e acusou o governo de exterminar os porcos por sua carne ser proibida entre os muçulmanos. Como resposta, os catadores deixaram de coletar o lixo orgânico do Cairo que logo começou a se acumular nas ruas da cidade.

E essa não foi a primeira vez que problemas políticos causaram queixa na população dos Zabaleens. Em 2003, empresas particulares foram contratadas para fazer a limpeza no Cairo e os Zabaleens viram seu meio de vida sendo levado embora pelos caminhões de lixo que passaram a percorrer as ruas da capital.

Desde o final da década de 40, esse grupo é responsável pela coleta de quase 60% do lixo da cidade do Cairo. Para isso eles não recebem nada do governo e sobrevivem da venda, principalmente, de plástico e papelão para fábricas de reciclagem.

Apesar das dificuldades, a população da Cidade do Lixo não se incomoda com o título do lugar onde moram. Muitos, ao contrário, possuem uma identificação e sentimento de pertencimento tão forte com o lixo que continuam vivendo no local mesmo quando já possuem condição financeira de se mudar para outra região.

Inspirados por essa relação, os fotógrafos Klavs Bo Christensen e Alexander Heilner registraram com suas lentes as imagens desse povo, que permanece isolado do mundo enquanto limpam a sua sujeira.

Estive meditando nesta matéria, que achei por acaso no portal do MSN, e cheguei a uma analogia muito interessante, entre os cristãos de Zabaleens e o que Cristo faz, através de sua Igreja.

Como o povo de Zabaleens faz na cidade do Cairo, com tudo que a população não quer, e joga fora. O Senhor nos usa, para fazer um saneamento espiritual. Ele busca aquela parte da sociedade, que é conhecida como lixo humano, e que, na maioria das vezes foi excluída, deixa a igreja como fiel depositaria, até que sejam tratados, reciclados, e transformados em novas criaturas.

Sempre que é feita uma reciclagem, sobram resíduos, no caso espiritual, eles podem ser espíritos maus, demônios, maldições, e tudo mais que satanás mistura a nossas almas através do pecado. Os Zabaleens como cristãos autênticos, sabem o exemplo do Mestre, narrado nas escrituras, na passagem do endemoninhado gadareno, os resíduos acumulados são atirados aos porcos.

Como os Zabaleens, Jesus não cobra nada por este serviço, é tudo de graça. A igreja, usada como ferramenta, tem o privilégio de estar ao seu lado, e expandir o seu reino por meio das almas reconciliadas.

Como os Zabaleens, Deus e a igreja, permanecem isolados do mundo, enquanto limpam sua sujeira.

Encontrei esta matéria no MSN VERDE, achei muito interessante. Que o povo de Deus sempre foi muito maltratado no Egito não é novidade nenhuma. Desde o cativeiro, na época dos faraós, e sua libertação, pelas mãos de Deus através de Moises, até os dias de hoje, com o domínio muçulmano, nossos irmãos nunca tiveram vida boa naquelas terras. No entanto temos uma promessa de Deus, em Is 19:25 “Porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança.”

Naquele que nos transforma.
Amarildo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Será este o casamento do futuro?

POR GILSON SANTOS

Em algum lugar ao redor do mundo, em algum tempo no futuro, um escriturário está cumprindo o seu expediente no balcão de um Cartório de Registro Civil:


“O próximo, por favor.”

“Bom Dia. Nós queremos dar entrada nos papéis para o casamento.”

“Nomes?”

“Pedro da Silva Pereira e João da Silva Pereira.”

“Silva Pereira? Vocês são parentes? Posso ver que se parecem fisicamente.”

“Sim. Somos irmãos.”

“Irmãos? Mas vocês não podem se casar!”

“E por que não? A lei já não contempla o matrimônio de casais do mesmo gênero? Sabemos, inclusive, que muitos têm tido seus registros aqui neste tabelionato.”

“Sim, milhares! Mas nós nunca tivemos casamentos entre irmãos. Isto seria incesto!”

“Incesto? Não! O senhor está equivocado. Nós não somos gays.”

“Não são gays? Então, por que querem se casar?

“Pelos benefícios financeiros, é claro. E, além disso, nós nos amamos, e não temos nenhuma outra pessoa em vista para o casamento.”

“Infelizmente, senhores, nós somente lavramos o registro de casamento de gays e lésbicas para quem a igualdade de proteção legal tem sido negada anteriormente pelas autoridades judiciárias. Se vocês não são gays, podem se casar com mulheres!”

“Um momento! Um homem gay tem todo o direito de casar-se com uma mulher, assim como eu também tenho. Entretanto, simplesmente porque eu sou hetero, não quer dizer que eu queira casar-me com uma mulher. Eu quero me casar com João, meu irmão.”

“E eu quero me casar com Pedro. Este cartório vai nos discriminar simplesmente porque não somos gays?”

Aproxima-se o Oficial do Cartório, e intervém:

“Está bem, está bem! Acalmem-se, senhores. Vamos dar entrada nos papéis e fazer correr os proclamas.”

“Próximo, por favor.”

“Olá. Estamos aqui com o propósito de casarmos.”

“Nomes?”

“Rodrigo Santos, Jane Vilela, Roberto Madureira e Maria do Rosário.”

“E quem vai casar com quem?”

“Todos nós queremos casar uns com os outros.”

“Mas como é isto? Vocês são quatro pessoas!”

“Sim, está certo. Mas, veja, somos os quatro bissexuais. Eu amo a Jane e ao Roberto, Jane ama a mim e a Maria, Maria ama o Roberto e a Jane, e Roberto ama Maria e a mim. Se todos nos casarmos será a única maneira em que poderemos expressar nossas preferências sexuais em um relacionamento matrimonial.”

“Senhores, infelizmente só procedemos o registro de casamento para casais de lésbicas e gays.”

“Mas isto é uma discriminação contra as pessoas bissexuais? Por que não podemos nos casar?”

“Infelizmente é assim mesmo, senhores. Bem... a idéia tradicional do casamento é apenas para casais.”

“E desde quando vocês se regulam e se determinam pela tradição?”

“Bem, o que quero dizer é que a gente tem que estabelecer o limite em algum lugar.”

“De acordo com quem? Não existe uma razão lógica para se limitar o casamento a um casal. Quanto mais, melhor! Além disso, nós reivindicamos os nossos direitos! As nossas autoridades afirmam que a Constituição garante igualdade e proteção legal a todos os cidadãos. O senhor queira, por gentileza, fazer correr os nossos papéis para o casamento!”

O Oficial do Cartório, agora mais atento, aproxima-se novamente, e arremata:

“Está bem, está bem! Será feito, senhores. Fiquem tranqüilos! Aceitam um cafezinho?”

O escriturário, sentindo-se constrangido, e de cabeça baixa e olhos pregados nos papéis, prossegue:

“O próximo, por favor.”

“Nomes?”

“Daniel Costa e Paulo Ricardo Gonçalves”

“Até que enfim um casal normal...!”

“Idades?”

“Daniel , 48 anos, e Paulo Ricardo, 13 anos”.

O escriturário levanta a cabeça e ajeita os óculos.

“Mas isto não é possível, senhor. Este menino é só um adolescente!”

“E qual o problema?”

“Bom...”

O escriturário olha para o Oficial, como a pedir socorro.

“O casamento produz a emancipação do menor, senhor. Já não é assim nos casamentos de heterossexuais?"

“O menor trouxe a assinatura dos pais ou responsáveis?”

“E é preciso?! Não basta apresentar as testemunhas? Elas estão assentadas ali...”

O escriturário já tem o pescoço meio virado para a mesa do Oficial, enquanto Daniel, à frente, repousa o seu braço sobre os ombros de Paulo Ricardo, que está igualmente expectante pela resposta.

“Por favor, dirijam-se àquela extremidade do balcão e resolvam este caso com aquele senhor lá adiante...”

“Próximo”.

“Nome?”

“Davi Januário Assunção.”

“E o outro homem?”

“Sou somente eu. Eu quero me casar comigo mesmo.”

“Casar-se consigo mesmo? O que você quer dizer com isto? Está maluco?”

“Bem, meu analista disse que eu tenho dupla personalidade. Então, quero casar as duas personalidades. Talvez, desta maneira, eu possa fazer uma declaração conjunta de Imposto de Renda e aumentar a minha restituição.”

A esta altura, foi o escriturário que quase teve um surto psicótico, e extravasou:

“Chega! Eu desisto!! Vocês estão fazendo pouco caso do casamento!!”

E, confuso, ele já não sabia mais se poderia oferecer alguma definição do que seja casamento... Aproveitou, e pediu ao Davi::

“Você pode me indicar o seu analista?... Aliás, vocês... xiii”.

"Mais tarde! Pois a fila continua imensa e crescente, e sabe-se lá o que ainda vem por aí."

Como foi dito, a situação acima é inteiramente ficcional ou fictícia. Entretanto, talvez alguém se pergunte: "E isto poderia tornar-se realidade?" O que você acha?

Por Gilson Santos, postado no blog do Hermes C. Fernandes.

sábado, 11 de setembro de 2010

Palmada: Qual a sua motivação?

Nesses últimos dias, está sendo veiculado na programação da Rede Globo de Televisão, um comercial apoiando o novo projeto de lei enviado pelo presidente Lula para apreciação do congresso. Projeto este, que regulamenta os métodos a serem seguidos pelos pais na educação de seus filhos ou, trocando em miúdos, a proibição da palmada, e outras práticas consideradas abusivas e violentas.

Nós cristãos, aprendemos que muitas vezes, Deus, em sua infinita sabedoria, considera uma prática como pecado ou não, de acordo com a sua motivação.

Creio que este princípio pode nos ajudar a analisar este assunto por dois ângulos:

Primeiro:

Qual é a principal motivação do nosso querido presidente ao sancionar esta lei? Será que ele está realmente preocupado com as nossas crianças? Ou ele quer tão somente fazer mais um mise en scène de fim de temporada "do politicamente correto", capaz de lhe garantir as credenciais para aspirações na ONU e que tais?

Suas aspirações são louváveis. Ele tem direito a elas, mas que educação dos nossos filhos e os direitos dos pais não sejam moedas de troca para cargos de presidente aposentado.

Ele mesmo disse, que o Brasil precisa estar entre os 30 países mais civilizados. Na maioria destes países já vigoram leis parecidas com a que querem implantar aqui. Será que isso é um avanço? Estes países estão quase todos localizados na Europa, onde sabemos que o amor já esfriou, e que o cristianismo é considerado fora de moda. É onde existe o maior índice de suicídios do mundo, onde a rebeldia é marca registrada da juventude e o islamismo caminha a passos largos.

Será que para entrarmos neste seleto grupo, não precisamos primeiro importar os modelos de governança, o tributário, o de benefícios sociais, o de educação, saúde, etc.

Quanto a Rede Globo, fica até difícil identificar sua motivação. Como o veículo formador de opinião mais poderoso de nosso país, e que mantém uma programação carregada de pornografia, idolatria e todo tipo de mau exemplo para os pequeninos finaliza contratando para garota propaganda da campanha, ninguém menos do que a Xuxa... Um modelo de apreço por valores familiares (lembrando o método que usou para ser mãe) e que mais jovem costumava empurrar as crianças no show da Xuxa que a levavam ao delírio nervoso... Ou seja, baixinho no programa dos outros é refresco...

Não concordo que deva existir uma lei para regulamentar as regras de como educar nossos filhos, a justiça não deveria se meter em uma coisa tão particular. Já existem lei punindo a violência infantial, pedofilia, etc. Leis não faltam.

Segundo:

A motivação na criação e educação de uma criança deve ser o amor. Ninguém ama mais uma criança do que seu pai e sua mãe. Ninguem a conhece melhor. Ninguem convive mais com ela. Então, imagino, que por estas simples, mas avassaladoras razões, os pais estão em condições superiores a qualquer magistrado, funcionário público, ou autoridade para julgar o que é melhor para a criança com base no amor e nos valores que deseja transmitir ao filho.

Cada criança é única, portanto ninguém do melhor que seus pais para decidirem diante de cada situação a reação adequada: uma conversa, um castigo, ou mesmo umas boas palmadas. Cada criança reage de uma forma, o que é bom para uma pode ser péssimo para outra.

Digo também que o calor de um lar, é sempre um ambiente mais favorável para deliberar sobre métodos de educação de um filho, que os frios gabinetes das varas de justiça, ou do plenário da câmara.

É claro que precisamos estar atentos aos pais criminosos que existem. Espancamentos à qualquer título não se justificam, mas para estes casos já existem leis, basta ver o estatuto da criança e do adolescente.

Uma das minhas grandes preocupações, é que os pais mais humildes, e mal informados, com medo de sofrerem as sanções da lei, sendo privados da liberdade, e ausentando-se assim de sua tarefa de provedor do sustento da família, deixem seus filhos à mercê de todos os tipos de aproveitadores, como; traficantes, cafetões etc. Estes até instruem as crianças a peitar e ameaçar seus pais caso reprovem suas atitudes.

Esta é a minha modestíssima opinião, mas como embaixador do Reino de Deus, minha opinião é irrelevante. Um embaixador não tem opinião própria, o que rege sua vida é a constituição do reino ao qual representa. Portanto a constituição do meu reino diz o seguinte:

Pv 23:13-14 “Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso  morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.”

 
Pv 29:15-18 “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a sua queda. Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma.Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.”

Estas palavras fazem parte da carta magna do Reino de Deus. Deus é eterno e imutável como suas palavras também o são. No entanto elas não estão sujeitas a; opiniões, modismos, governos terrenos ou qualquer outro tipo de poder.

  VOCÊ PODERÁ LER ESTE TEXTO TAMBÉM NO GENIZAH

domingo, 5 de setembro de 2010

Jesus Cristo foi uma pessoa comunitária

Por Ariovaldo Ramos

Na sua primeira manifestação pública, em Caná da Galiléia, ele estava com os seus alunos. Jo 2.1-11

Seu primeiro milagre, que foi discreto, até onde um milagre pode ser discreto, provocou fé, primeiramente, em seus alunos. Jo 2.1-11

Andava sempre em comunidade. Lc 8.1-3

Apresentou, como sua família, a comunidade. Mt 12.47-49

Ele disse a Pedro que edificaria uma comunidade em torno da identidade dele, como Deus, que veio em carne e osso para nos salvar. Mt 16.18
Disse que era pela comunidade que formara, e que seria acrescida, que ele se separava para a cruz e a ressurreição, para que sua comunidade se separasse para viver segundo a palavra do Pai. Jo 17.17

Em seu último relatório ao Pai, fez questão de dizer que preservara a comunidade recebida do Pai. Jo 17.6-20

Pediu ao Pai que a comunidade que ele formara, e que seria acrescida, se tornasse uma comunidade perfeitamente unida. Jo 17.21

Vivia de ofertas. Lc 8.3

Ensinou que o Pai é da comunidade, e que é a partir da comunidade que devemos orar. Mt 6.9

Ensinou que o pão deve ser comunitário, e para a comunidade deve ser pedido. Mt 6.11

Reconhecia os que viviam em comunidade e os que não viviam, e rogava pelos que viviam em comunidade. Jo 17.9
Disse que ele seria anunciado quando, em comunidade, comêssemos do pão e bebêssemos do vinho, em memória dele. Lc 22.15-17

Se via como um pastor que queria reunir, em comunidade, as suas ovelhas. Jo 10.14-16

Muitos começaram a criticar a ênfase no uso da imagem do templo para designar o local de reunião da comunidade. Correto! O templo de Deus é a comunidade e não o lugar onde a comunidade se reúne. Agora, entretanto, muitos dos que fizeram a crítica primeira, começam a dizer da não necessidade de vida comunitária. Errado! Deus é uma comunidade, e é na vivência comunitária que expressamos sua imagem. O ser humano nasce da comunidade, na comunidade e para a comunidade. Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido: a unidade humana! É nesse propósito que cada ser humano, que crê, é salvo.

Este artigo é de autoria de Ariovaldo Ramos, divulgado no Genizah.

Ariovaldo Ramos Divulgação Genizah

terça-feira, 31 de agosto de 2010

VOCÊ CONCORDA COM DEUS?

O Reino de Deus é, com certeza, a doutrina que Jesus mais se preocupou em ensinar, em sua jornada na terra. Talvez porque todas as outras estejam inseridas nela. O reino é o todo, e tudo mais faz parte dele.

Para se ter uma idéia desta preocupação, Ele se referiu ao reino nada menos que setenta vezes, nos quatro evangelhos,

enquanto que a igreja somente três. Quase todas as parábolas foram construídas em torno do reino. Jesus fez questão de nos mostrar à importância do reino, e que para chegarmos ao Pai precisamos fazer parte dele.

Como súditos, temos direito a todas as regalias que ele nos oferece. Estamos sujeitos a todas as promessas, mais também a todos os mandamentos que constituem sua carta magna.

Quanto aos estrangeiros, podem até gozar de algumas destas regalias, mais não todas, precisam observar todas as leis, no entanto, sem direito a plenitude de suas promessas. Podemos ver em toda a palavra de Deus, que o estrangeiro é tratado como uma pessoa excluída, que devemos dar toda atenção.

Isto pode ser encarado também como um exemplo que devemos observar, não fazer parte do reino é ser excluído, e ser excluído é não ter direito as promessas que o Senhor nos oferece.

Portanto para sermos cidadãos deste reino, não basta ficar parados e observar suas leis, temos que cuidar também de sua expansão. Sair para o campo de batalha, ir para o território inimigo, conquistar, fazer discípulos e ser embaixador do reino em terras estrangeiras.

É necessário que todos saibam que o Reino de Deus não é pra depois, quando morrermos, ou quando Jesus Cristo voltar, o reino é agora e já. Ele nos alertou em Mt 10:7 “E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.” O Reino de Deus é chegado, ele está aqui entre nós. Ele não disse que o reino chegará ou virá em um futuro próximo, Ele disse “é Chegado”, no presente. Ele nos orienta também que devemos pregar está boa nova a todos.

O passaporte para este reino é muito simples, não é cheio de burocracia como se pode imaginar, ele consiste apenas no arrependimento. A palavra de Deus nos mostra, primeiro através de João Batista em Mt 3:10, e pelo próprio Jesus em Mt 4:7 “... Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mais a frente no livro de Atos temos mais duas referências, Pedro nos diz no cap 2:38 “...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;” E novamente Pedro no cap 3:19 “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR,”.

Vemos claramente nessas passagens que João Batista e Jesus, anunciam a chegada do reino. Já Pedro nos fala: “e recebereis o dom do Espírito Santo;” e na outra passagem “e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR,”. Pedro não está anunciando a chegada do reino, ele está comprovando. Com a vinda do Espírito Santo o Senhor se faz presente em nós, e com Ele o seu reino.

Há alguns dias vi um vídeo onde o Pr Ariovaldo Ramos faz uma explanação sobre arrependimento, eu achei maravilhoso, pois até então não havia pensado por este ângulo, ele nos fala que “a palavra arrependimento não está ligada a culpa. Devemos expandir nossa consciência para entendermos o arrependimento como o simples fato de concordarmos com Deus”. É esplêndido, pois se somos cidadãos de um reino, e concordamos com sua constituição, teremos facilidade em cumprir suas leis e em aceitar plenamente sua justiça.

Isso aplicado a nós, cidadãos do reino de Deus, é mesmo magnífico. Deus nos deu a constituição do seu reino, a bíblia, se concordamos com ela de capa a capa teremos facilidade em não pecar, aceitar e também promover sua justiça.

Concluo então que para participar do reino dos céus tenho que me arrepender, ou melhor, concordar com Deus e a sua justiça.

Você concorda com Deus?

Em Cristo:

Amarildo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Rompendo a redoma da igreja

Por Hermes C. Fernandes

“Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte anunciando a palavra.” Atos 8:4

Um organismo precisa respirar para continuar vivo. A respiração é um movimento de mão dupla. Inspiramos e aspiramos. O ar entra por nossas narinas, atravessa nossa traquéia, e enche nossos pulmões, para depois ser devolvido à atmosfera.

Tente manter o ar preso em seus pulmões por alguns segundos. Você vai ficando vermelho, seus olhos começam a lacrimejar, até que você não agüenta mais e solta o ar.

Não é simplesmente do ar que necessitamos, mas da entrada e saída ininterrupta deste ar. Sem ar pra respirar, morremos. E prendendo o mesmo ar dentro de nós, também morremos.
A igreja de Cristo é um organismo vivo que também necessita respirar.

Em Seu discurso de despedida, Jesus garantiu aos Seus discípulos que lhes enviaria o Espírito Santo a fim de fossem capacitados sobrenaturalmente a dar testemunho do Evangelho:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At.1:8).

A palavra traduzida neste texto por ‘poder’ é dinamus, que dá origem a alguns vocábulos em português, como dinamismo, dinâmica e até dinamite. Dinamus significa poder em movimento.

O Espírito Santo não apenas capacitaria os discípulos a testemunhar, como também os levaria a lugares e circunstâncias jamais imaginadas por eles, para que cumprissem a sua missão.

O mesmo Espírito que nos atrai a Cristo, nos transforma, também nos envia ao mundo.

Narrando sua experiência de conversão perante o rei Agripa, Paulo diz que Jesus se lhe apareceu, dizendo: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Agora levanta-te e põe-te em pé. Eu te apareci por isto, para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda. Eu te livrarei deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrir os olhos, e das trevas os converter à luz...” (At.26:15b-18a).

Observe que a comissão de Paulo se deu no exato momento de sua conversão.

O dinamus do Espírito exerce na igreja uma força centrípeta e centrífuga. Ele atrai, transforma e imediatamente envia.

Não há intervalo! Todos os que são chamados, são também enviados.

Quando o endemoninhado gadareno se viu livre de sua possessão, quis deixar tudo para seguir a Jesus, mas recebeu d’Ele outra ordem: “Volta para casa e conta quão grandes coisas Deus fez por ti” (Lc.8:39a).

No reino de Deus tudo é muito prático. Porém, quando a igreja se institucionalizou, tratou de burocratizar o que antes era promovido pela dinâmica do Espírito.

Quanto tempo de preparo precisou a mulher samaritana para atrair toda uma cidade a Cristo? Foi só o tempo de deixar seu cântaro, ir à cidade e anunciar ao seu povo: “Vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito. Poderia ser este o Cristo?” (Jo.4:29). Mesmo sabendo que Jesus era o Cristo, ela preferiu instigar aquele povo à curiosidade. Em vez de apresentar uma contundente resposta, ela instigou-os a questionar.

E aqui nos deparamos com uma importante questão: será que para testemunhar do amor de Cristo temos que esperar até que todas as nossas questões sejam respondidas?

Precisamos desburocratizar e dinamizar o processo de evangelização com urgência.

Ninguém necessita de um mestrado em teologia para anunciar aos seus amigos e familiares quão grandes coisas fez o Senhor em sua vida.

Não temos o direito de impedir o trânsito pelas portas do reino de Deus. Muitos agem como os fariseus e religiosos contemporâneos de Jesus, que se punham à porta, não entravam e não deixavam ninguém entrar. E quando alguém demonstra desejo de sair testemunhando do amor de Deus, tratam de jogar-lhe um balde de água fria.

A estes, diz o Senhor: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Fechais o reino dos céus aos homens. Vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mt.23:13).

Temos que manter o trânsito livre, e para isso, o caminho tem que está desobstruído.

Veja o que Jesus disse sobre isso:

“Eu sou a porta. Todo aquele que entrar por mim, salvar-se-á. Entrará e sairá, e achará pastagens” (Jo.10:9).

Há um detalhe neste verso que tem passado despercebido. O caminho para o Reino é uma via de mão dupla. Quem entra, tem que sair. E o mais surpreendente é que só depois de sair que se acha pastagens.

As pastagens não estão do lado de dentro da cidade, mas lá fora, entre os vales e montanhas da realidade social e cultural na qual peregrinamos.

Muitos acham que vão encontrar tais pastagens do lado de dentro da igreja. Por isso, entram, e não querem mais sair. Ficam viciados em igreja.

Assim como ar que respiramos tem que ser devolvido à atmosfera, temos que devolver ao mundo as pessoas que entram na igreja. Por favor, não se escandalize ainda. Continue sua leitura, e veja se o que digo não faz sentido.

Qualquer espiritualidade que não nos devolva à realidade é maléfica e alucinógena.

Se não concorda comigo, tente concordar com Cristo, que em Sua prece sacerdotal, rogou ao Pai:

“Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (Jo.17:15-18).

Não se trata de uma questão facultativa. Fomos chamados, santificados e enviados ao mundo. Os pés formosos de que diz a Escritura, são os que estão enlameados pelo chão da vida.

Cuidado pra não confundir santificação com alienação.

A igreja não pode ser uma redoma para os seus membros. Ela tem que ser um liquidificador. Experimente colocar várias frutas em seu liquidificador. Ao ligá-lo, elas serão processadas e se tornarão numa deliciosa vitamina. A hélice do eletrodoméstico exerce a força centrípeta e centrífuga. Ela atrai as frutas para si, processando-as ao mesmo tempo em que as empurra para fora. É isso que o Espírito Santo almeja fazer na igreja.

O mesmo Cristo que diz ‘vinde’, também diz ‘ide’. E não há intervalo. A gente já vem indo, e já vai vindo.

Em vez de despendermos energia e dinheiro numa mirabolante estratégia de evangelismo (ou seria de marketing?), que tal abrir a porteira do aprisco, permitindo que as pessoas transitem normalmente pelo mundo, testemunhando o que Deus fizera em suas vidas? Haveria estratégia melhor e mais eficiente do que esta?

Elas não precisam esperar por um "ide" personalizado, vindo direto dos lábios de Cristo para elas. Não!

A bem da verdade, todos que viemos a Ele, já fomos liberados por Ele para ir. Já estamos no Caminho, indo e vindo no constante fluxo e refluxo da vida.

No texto original, Jesus não disse "ide", num tom imperativo, mas disse "indo", numa espécie de gerúndio existencial. O texto diz: "Indo por todo mundo, pregai o evangelho...". Queiramos ou não, já estamos na chuva, e quem está na chuva é pra se molhar.

O vinde é personalizado, mas o ide (ou indo) é generalizado.

Alguém poderá perguntar: E quanto aos riscos? Como enviar ao mundo pessoas despreparadas para testemunhar? Não seria melhor segurá-las o máximo de tempo possível, até que se vejam prontas?

Concordo. O risco não pode ser ignorado. Porém, vale a pena corrê-lo.

Jesus não ignorou os riscos ao enviar Seus discípulos ao mundo. Confira o que Ele diz:

“Ide. Eu vos envio como cordeiros ao meio de lobos” (Lc.10:3).

Neste texto em particular, o ide foi imperativo.

O que atenua os riscos é o fato de que o pastor das ovelhas vai à frente do seu rebanho.

“Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as leva para fora. Quando tira para fora todas as ovelhas que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos” (Jo. 10:2-5).

Será lá fora, no mundão, que as ovelhas de Jesus terão suas maiores experiências com Ele. O mundo será o cenário por onde Ele as conduzirá aos pastos verdejantes, às águas tranqüilas. E mesmo quando passarem pelo vale da sombra da morte, não terão o que temer, pois Seu cajado e Sua vara as protegerão.

O que a igreja deveria fazer é procurar levar as pessoas a uma intimidade tal com o Bom Pastor, que elas jamais confundam Sua voz com a voz do estranho. Em outras palavras, temos que aprender a discernir a voz de Deus no mundo. Seja no ambiente profissional, acadêmico, familiar, ou mesmo nos corredores do poder político, será a Sua voz que guiará a nossa consciência, e, por conseguinte, as nossas atitudes.

Portanto, já está na hora de liberarmos as ovelhas do Senhor para que cumpram sua missão de transformação do mundo.

Abramos a porteira, e deixemos o trânsito livre, pra que entrem e saiam, e assim, encontrem pastagem para as suas almas.

Não há motivo pra insegurança. Quem de fato é do Senhor, jamais abandonará seu redil.

Este Maravilhoso texto é de autoria do Bispo Hermes C. Fernandes, postado em:hermesfernandes.blogspot.com

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A NOSSA PSEUDO-DEMOCRACIA.

Estamos vivendo uma época muito dura, a grande inversão de valores que reina em nossa sociedade, tem culminado com uma mudança radical de costumes. O discurso pseudo-democrático tem nos levado a loucura. Lá se vão os bons costumes, as tradições, e muito do que julgamos ser correto está descendo pelo ralo.

Em nome de uma falsa liberdade, dos direitos a igualdade entre todas as pessoas, verdadeiras aberrações tem sido criadas. Não bastasse os incontroláveis problemas sociais que vivemos, e que vem destruindo a família, nossos legisladores, movidos não sei por quem, vem a cada dia aprovando leis que dizimam nossas famílias, degradando assim o que resta do ser humano.

Em meio a uma forte luta contra a legalização do aborto, PL 122, e outras que temos por ai, hoje, no dito mundo globalizado, enquanto ainda criticávamos a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo na casa do vizinho, em nossa casa foi aprovada a lei que acaba com o prazo instituído para a reflexão e uma possível reconciliação entre casais. Agora um casamento construído durante décadas, pode acabar em um dia, em um momento de crise, com os ânimos alterados, não dando margem à reconciliação, pois o prazo de reflexão que a lei garantia foi tirado.

O pior de tudo, é que podemos constatar que uma considerável parcela da sociedade, considera isso normal, digo até mais, considera tudo como um grande avanço da democracia.

Como minha vida é regida por um Rei que é eterno, sabe todas as coisas, e sua justiça é perfeita. A constituição que determina as leis deste reino foi promulgada há quase dois mil anos, e não é passível de emendas, posso pensar que estou blindado quanto a essas leis absurdas que tem sido aprovadas todos os dias.

Infelizmente não é verdade, mesmo que essas leis não me atinjam diretamente, elas fazem parte da minha vida. Muitas pessoas ao meu redor são atingidas, eu não posso ser indiferente, meu Rei é bondoso mais é muito rigoroso, e ele faz questão que todos sejam resgatados ao Seu reino. Do mesmo modo como sua misericórdia me alcançou através de seus embaixadores, ele espera alcançar muitos através de mim.

Não podemos ficar parados, cada um de nós deve usar as armas que nos foram dadas pelo Espírito Santo. Precisamos lutar para que o efeito desses avanços de satanás sejam amenizados. Ele tem usado de todas as armas, vem com artilharia pesada, não podemos continuar brincando de crente, pois ele não esta brincando de demônio. Ele sabe que a hora esta próxima, e vem com a cartada final, ele já está derrotado, seu destino é o lago de fogo. No entanto ele não quer ir sozinho, pretende levar muitos com ele.

Cabe a nós, nestes últimos tempos, tirar o máximo que pudermos de suas mãos, cada discípulo que fizermos para Jesus será menos um no reino das trevas.

Pense nisso.

Em Cristo:
Amarildo.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

ARREPENDEI-VOS

Seu coração parece deserto, pode-se ver um tremendo vazio, a não ser por uma voz que clama, esta voz está te dizendo: “... Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." Mt 3:2. Esta voz não se cansa de clamar, ela não se deixa abater pela aridez de seu coração, nem todos os obstáculos deste deserto faz com que ela se cale. Ela conhece a beleza e o poder desse reino, e sabe também que fora dele o seu destino é a morte.

Você pode até ouvir o clamor, acreditar em sua mensagem, e mesmo assim este reino não fazer parte de sua vida. Você pode até aceitar Jesus em sua vida, confessá-lo como seu único Senhor e suficiente salvador, e mesmo assim permanecer à margem do reino.

Então você argumenta: _ Eu não preciso somente possuir e confessar minha fé em Cristo Jesus, para fazer parte deste reino? A cruz de Cristo não permite a graça há todos somente pela fé?

Esta é uma verdade imutável, o Senhor nos garante isso pela sua palavra. No entanto, Ele também nos fala através de João Batista em: Lc 3:8 “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.” Será que dessas mesmas pedras Ele não pode também suscitar filhos da graça? Será que seu arrependimento tem produzido frutos dignos?

Bom isso é entre você e Ele. Porém de uma coisa eu sei, se seu coração continuar como um deserto, certamente Ele não virá. O que está esperando? Permita que seu coração seja restaurado, Ele só aguarda que você dê o primeiro passo, até já enviou seu emissário à frente da comitiva Real, para que tudo seja preparado e seu reino seja restabelecido.

Em virtude disso, a palavra de Deus veio orientar aquela voz que clama no deserto.

Primeiro ela diz: Lc 3:4 “... Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas.” Um Rei e sua comitiva não podem andar por desfiladeiros, trilhas, veredas, ou caminhos traiçoeiros. Construa uma estrada larga, com boa visibilidade, livre de mentiras, calunias, dissensões, etc.

Segundo: Lc 3:5 “Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro;...” Ele é perfeito e sem pecado, seu caminho tem que ser nivelado, não permitindo partes muito baixas, portanto livre-se de fraquezas como: Inveja, depressão, timidez, gula e vícios. Não pode também estar acima do nível, pois nada pode existir acima dEle. Então corte tudo que tende a tira-lo do chão, como: Rebeldia, egoísmo, soberba, vaidade, ganância etc. 

E finalmente: Lc 3:5 “... E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão;” Os caminhos tortuosos terão que ser endireitados, para isso tire do coração coisas como: Prostituição, lascívia e adultério. Terá também que aplanar o mais vil de seu coração, como: Idolatria, homicídios, feitiçaria, heresias, etc.

Querido irmão, a única coisa que precisamos, para que Cristo restabeleça seu reino no coração de cada um de nós, é um arrependimento verdadeiro. Não um ato de egoísmo que busca o nosso bem, mais antes a busca do “...reino de Deus, e sua justiça,...” Mt 6:33

Este arrependimento tem que gerar frutos, como: amor, misericordia, compaixão, bondade, paz, mansidão, etc. O reino dos céus é espiritual, portanto para fazer parte dele tem-se que crucificar sua carne, e andar no Espírito.

Em Cristo:
Amarildo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Não faça de sua vida uma novela, Leia a bíblia no horário nobre.


Esta era a inscrição em uma camiseta que circulou pela minha cidade há alguns anos. Não tive a felicidade de ver nenhuma delas, disseram-me que era bonita e bem feita. Era muito bem transada, mais, quanto à mensagem, apesar de achar algumas novelas um pouco pesadas, engolia o argumento que dizia ser apenas arte, no entanto se tivesse me deparado com uma delas teria achado uma besteira, e nem notaria o teor da mensagem.

Agora, um ano depois de conhecer o Senhor Jesus, minha idéia quanto às novelas (principalmente as globais) mudou muito. Elas também pioraram bastante, é uma coisa medonha, um grande mau exemplo para adultos e principalmente para as crianças, jovens e adolescentes.

Elas apresentam um conteúdo muito carregado; é pornografia, idolatria, espiritismo, esoterismo, e tudo bem explicito, antigamente eles se davam ao trabalho de disfarçar, colocar nas entrelinhas, hoje é na cara.

Entram nos lares brasileiros bombardeando a todos, acabando com as famílias, já começam inocentemente separando os membros. Quando era criança, só existia três Tvs no bairro, tinha até seu lado bom, pois era uma confraternização a hora da novela, toda a vizinhança se apertava naquelas pequenas salas. Hoje, uma Tv em cada quarto, a família não se encontra, acabou o dialogo.

A televisão dita à moda, forma opinião, conduz o povo para onde quer, elege e derruba presidentes, convoca a seleção brasileira influencia a economia etc. Mais não há nada pior que a novela. Ela tem feito uma lavagem cerebral em nosso povo, usando o poder pedagógico da repetição, coloca como normal pecados sexuais como adultério e homossexualismo. Feitiçaria, ganância, vaidade, divorcio e soberba.

Enfim, todos os pecados da carne são ensinados com naturalidade, e ainda, passando uma idéia glamorosa para quem os pratica, é uma total inversão de valores. O casal que não se divorcia, não adultera, o jovem que não pratica sexo antes do casamento, que não é rebelde, que não bebe e usa drogas, estes estão a margem da sociedade, não aproveitam a vida, não sabem o que é viver.

Estes são os conceitos que sorrateiramente vão sendo concretizados nas mentes de nossos jovens e adolescentes. E nós adultos, os mais jovens, ou mesmo os que já atingiram a meia idade como eu, passa a vida achando que isso é besteira, e cai na estratégia satânica de fazer com que todos passem despercebidos, como eu passei todos estes anos, e infelizmente muitos só acordam quando se deparam com uma filha grávida, um filho nas drogas, um casamento desfeito etc. E mesmo assim, na maioria das vezes, não se dão conta que foi influência da maldita novela.

Infelizmente para mim que não conheci a camisa, e para os que conheceram e não entenderam a mensagem, perdemos um tempo precioso, o horário nobre de nossas vidas tem que ser dedicado ao Senhor e sua palavra, que sobre essas novelas Ele nos fala em: Ef 5:11 “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.”

Só na semana passada tomei conhecimento a respeito desta camisa, que foi idealizada para uma campanha feita a muitos anos  pelo Pr Wilson, presidente do Ministério Batista da Fé do qual sou membro. Refleti muito sobre o assunto, achei muito atual, e ainda mais necessário nos dias de hoje. Portanto não se engane:

Leia a bíblia no horário nobre.

Em Cristo:
Amarildo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

UMA CAMPANHA PARA MUDAR A IGREJA

domingo, 27 de junho de 2010


Pastor Geremias do Couto

Há alguns meses prometi lançar uma campanha nacional neste blog. Reconheço que demorei bastante. São as muitas ocupações. Mas aí está. É uma proposta simples para que as igrejas, independente de sua filiação denominacional ou autonomia, suspendam certas práticas durante pelo menos um ano e depois parem para avaliar em que elas melhoraram, onde progrediram, ou se, ao contrário, houve algum retrocesso. Acho a última hipótese improvável, mas é um direito que cada igreja tem de fazer a própria avaliação. Caso o progresso seja percebido, aconselho que a suspensão seja mantida, pois o Reino de Deus só terá a ganhar.

Se você concordar com os termos abaixo, fique à vontade para reproduzir em seu blog (citada a fonte), afixar no mural de sua igreja, caso seja o pastor, ou encaminhar aos seus líderes para que eles tomem conhecimento e avaliem se vale ou não a pena aderir à campanha.

Às propostas:

1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos "normais", onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.

2. Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, "culto da vitória", "culto de libertação", "culto de avivamento", "culto da virada" etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.

3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismo improdutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.

4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para "abrilhantar" os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.

5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional. Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária.

6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores "profissionais" e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.

7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de "encher linguiça" durante os cultos, não mais ofereça "capim seco" às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.

8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.

9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma boa maneira maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que frequentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um "programa".

10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar com nomenclatura. A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.

11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade. O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gera insatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suas atividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.

12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima. Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.
Conclusão

Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.

Experimente e depois nos conte.
Propostas do pastor Geremias do Couto para uma mudança na igreja.
Em Cristo:
Amarildo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Esta é a doutrina, simples e clara.

Nós estamos buscando sempre o que satisfaz nossa carne, desde desejos pecaminosos, até os mais simples e corriqueiros, que nem sempre é pecado, mais muitas vezes pecamos pela maneira em que buscamos. Muitas vezes invertemos os valores, colocamos nossa lista de prioridades de forma errada.


Não há nenhum pecado em pedir ao Senhor uma casa, um carro ou simplesmente o pão de cada dia, o erro está na forma que fazemos isso, muitos vem ensinando nos dias de hoje uma maneira equivocada de fazer isso. Muitas vezes não são pedidos, e sim ordens, que o servo da a seu Senhor, numa completa inversão hierarquica, e ai dele se não cumprir.

Devemos buscar ao Senhor pelo que ele é, não pelo que ele nos dá. Até porque o bem mais precioso ele da de graça. A nossa salvação é tudo que tem de melhor, e ele oferece somente pela fé. E na sua bondade nos dá também a fé. Enquanto ele está oferecendo a vida eterna, pedimos coisas perecíveis, coisas sem valor espiritual, e que a qualquer hora será enterrado junto com nosso corpo e de nada valerá.

Depois da multiplicação dos pães, a multidão ficou louca atrás de Jesus, todos na esperança de novamente encher as barrigas. Mais Jesus percebendo a intenção deles exortou: Jo 6:26 “Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.” O povo não estava preocupado com os sinais e prodígios que Jesus fazia. Eles queriam somente encher a barriga. Então você pergunta: Comer é pecado? Claro que não, mais você estar diante do filho de Deus que pode te dar a vida eterna e pensar somente em pão ai já é burrice não é mesmo?

Nos dias de hoje não é diferente, pensamos em dinheiro bens materiais, conforto, e tudo que a vida moderna oferece e esquecemos o principal. Esquecemos o convite de Jesus para usufruirmos do que dura para sempre: Jo 6:27 “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.”

Não vos engane com doutrinas vãs, Ele é poderoso e fiel para cumprir Suas promessas, e lhe dar tudo que pedirdes em Seu nome. Porém não se esqueça, a prioridade tem que ser o Seu reino, o amor ao próximo a piedade a compaixão e a obediência.

Pense nisso.

Em Cristo:

Amarildo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mais na ingenuidade que na coragem.

        Este bichinho é a mangava, de acordo com a fisica sua aero dinâmica não lhe permite voar, por causa do seu peso em relação ao tamanho de suas asas, como ele é muito ingênuo e não entende nada de fisica, é um eximio voador.

        Não estamos aqui para falar de insetos, mais sim de uma ingenuidade natual que pode nos levar a grandes conquistas quando focamos o objetivo e não nos deixamos vencer pelas circunstâncias.

        Uma reforma na igreja como nos tempos de Lutero e Calvino, se torna cada vez mais necessária, vemos a doutrina cristã sendo deturpada, dilacerada, e ficamos inertes, com aquele sentimento de impotência diante dos poderes de satanás agindo dentro de nossa igreja, através de homens com a consciência cauterizada como nos disse Paulo em: 1 Tm 4:1-2. “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada,”.

        O que moveu Lutero nós sabemos, foi sua insatisfação com a situação daquela época, que não diferia em muito do que vivemos hoje, os atores são outros, o cenário é outro, mais o script e o diretor são os mesmos. É o diabo usando homens com sede de poder, para banalizar a Santa Palavra de Deus, até com Cristo ele tentou usar a palavra em beneficio próprio, mais ai foi ingenuidade dele, agora imagine conosco, humildes mortais, ele usa, a maioria acredita e a igreja se afasta cada vez mais da sua missão.

        Lutero era um jovem muito inteligente e sonhador, recém saído da escola de teologia onde formou com mérito, mais a doutrina pregada pela igreja naquela época não batia com a sua visão das escrituras. Ele se martirizou por algum tempo pensando ser ele o pecador. No entanto não parou de estudar até descobrir que a igreja é quem estava errada. Mais ele na pureza e ingenuidade, de um jovem que vivia enclausurado num seminário, levando-se em conta o nível de informações, e o poder político da igreja católica daquela época onde tudo era censurado. Ele em sua ingenuidade quase infantil imaginou ser um equivoco da igreja na interpretação da doutrina e que todos ficariam muito felizes com a sua elucidação.

        Quando tentou mudar, o vaticano caiu sobre ele, mesmo com todos contra ainda buscou defender suas teses, nada adiantou. Só ai começou perceber que lutava contra o poder de Roma, e a enrascada que havia se metido. Então sua única alternativa era olhar para frente, para Deus e continuar lutando, pois sua consciência e suas convicções não permitiam que recuasse.

        Será que em: Mt 18:3 “...Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.” Jesus estaria dizendo que devemos olhar pra frente, focar em Deus, e como uma criança ser ingênuo, a ponto de subestimar satanás? Já que nossa luta não é “contra carne nem sangue”?

        Será que se Lutero conhecesse todo o contexto político e econômico daquela época, ele um humano como nós, (levando-se também em conta que naquela época uma pena de heresia poderia levá-lo a morte), não agiria como muitos de nós hoje, achando que não valeria à pena pois a batalha já estaria perdida? Por favor, não me entendam mal, estou apenas conjecturando, quem sou eu para discutir a obra daquele que nos recolocou no caminho de Jesus.

        Só estou repetindo o que a palavra nos ensina e que é pregado de norte a sul, temos que tirar os olhos das circunstâncias, e isso talvez seja agir com ingenuidade. Ainda temos uma vantagem sobre Lutero, hoje a democracia nos permite pelo menos falar o que pensamos sem infringirmos nenhuma lei.

Pense nisso.

Em Cristo:
Amarildo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Será que a noiva está pronta?

Graça e paz amados irmãos.

        Está é uma pergunta que devemos nos fazer todos os dias, nós cristãos precisamos estar sempre atentos para com nossos atos, nossa conduta, nosso modo de viver, os exemplos que passamos, enfim, a forma que conduzimos nossa vida é de vital importância para que tenhamos uma resposta afirmativa para esta pergunta.

        O problema, é que não adianta todos os dias nossa consciência responder afirmativamente, esta não é uma questão de âmbito pessoal, de nada adianta eu e você estarmos preparados, é muito mais amplo, uma noiva preparada não se caracteriza pela unha pintada ou o cabelo penteado. Ela se caracteriza pela entrada triunfal, com toda a indumentária, coração e espírito preparados, para se entregar ao noivo que ansiosamente a aguarda. Isso quer dizer que a igreja deve estar pronta, não um ou outro membro, um ou outro grupo, uma ou outra denominação, é toda a igreja de Cristo, sem exceção, todos nós que formamos o corpo de Cristo.

        O apostolo Paulo nos exorta em: Ef 5:27. “Para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.

        E então? Será que nossa igreja hoje vive um estagio semelhante a este que Paulo narra em sua carta aos Efésios? Infelizmente temo que não. Nossa atual situação não é nada animadora. Estamos longe de comungarmos com as palavras de Paulo. Da igreja primitiva contada por Lucas em Atos dos Apóstolos, não somos nem sombra. Vivemos um momento crucial em nossa igreja, a impressão é que está tudo pronto para o casamento, o noivo já aguarda no altar, e a noiva ainda está dormindo.

        Temos um noivo que por amor deu sua vida, que entregou-se a si mesmo para que esta noiva fosse restaurada. Deu o seu sangue para que a noiva se purificasse e fosse aceita por seu Pai como co-herdeira de seu reino. E o Pai, ainda concedeu a ela, mesmo antes do casamento, todo amor, toda a graça e todos os privilégios de filha, não de nora.

        Nos casamentos antigos, era exigido por parte do noivo, um dote para compensar as vantagens oferecidas. Qual seria o dote exigido à noiva para selar este compromisso? No meu entender seria algo impagável, levando em conta o que o noivo oferece. Mais o noivo, provando novamente o seu amor, e o desejo de reconciliação da noiva com o seu Pai, pediu um dote totalmente possível.

         Primeiro: Ele nos ordenou dois mandamentos, narrados assim no evangelho segundo Mt 22:36-40:“Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.

        Bom isso parece fácil, levando em conta que o amor é um Don que vem de Deus, e é nos dado pelo Espírito Santo, além do mais o conceito que talvez tenhamos sobre o amor é que ele é um sentimento nobre, nos deixa felizes em paz, uma verdadeira maravilha. Isso tudo é verdade, o amor enquanto sentimento nos dá muito prazer e alegria, podemos vê-lo cantado em verso e em prosa por todos os grandes poetas. No entanto o amor enquanto Don nos oferece todas essas vantagens, mais também nos cobra outras tantas.

        O amor que devemos ter é aquele demonstrado por Cristo na cruz, e que tanto nos constrange, pois ele nos ordenou que amassemos o próximo como a nós mesmos, no entanto amou a humanidade mais que a si próprio com seu sacrifício vicário. Quando fazemos o que nos é ordenado estamos apenas cumprindo com nossa obrigação. Temos que esforçar mais para fazermos além de nossa obrigação, como no exemplo que Jesus deixou dando sua vida por nós, ele nos amou mais que a si mesmo.

        Nos dias de hoje, vemos todas as grandes empresas pregando gestão de excelência, no atendimento, na fabricação na administração etc. Paulo termina o capítulo doze da primeira epístola aos Coríntios falando que o amor é “um caminho ainda mais excelente”. Paulo como homem culto que era, já naquela época, sabia que devemos agir com excelência. Devemos amar com excelência, e ele nos ensina isso por todo o capítulo treze.

        O que seria amar com excelência? Isto seria amar como Jesus nos amou, amar verdadeiramente, amar com desprendimento, amar acima de tudo, estarmos sempre cheios do amor de Deus. Ele é como um rio que nasce em Deus, e não podemos rete-lo, ele passa por nós, nos abençoa, e devemos fazer com que ele flua através de nós para abençoar a todos que se aproximam. Temos que ver o amor como uma estrada de mão única, onde amamos o outro independente do que ele sinta por nós. Amar a quem nos ama é muito fácil, isso não é doação, é troca. Qualquer um pode fazê-lo. Devemos amar nossos inimigos, amar quem nos fez mal, amar os perdidos e lutar pela sua reconciliação com Deus.

        Jesus fala conosco através da parábola do bom Samaritano, e mostra que o amor também é uma questão de atitude. Não interessa o que somos, mais sim como agimos, nesta parábola as pessoas mais indicadas para ajudar o próximo não fizeram nada, e o Samaritano que era mais improvável demonstrou grande amor. Não importa nossos títulos, nossas funções, nossa condição financeira, não adianta sermos crentes, o que vale é nosso ato de amor, no momento certo, na hora que alguém precisar. O pão a quem tiver fome, o agasalho a quem tiver frio, a água a quem tiver sede, o consolo a quem estiver aflito etc. Foi isso que Cristo ensinou. Não basta quando tiver comida sobrando sair procurando alguém com fome, tenho que oferecer meu único pão se por acaso encontrar alguém com fome. Foi o que Jesus fez, deu sua vida para que nós pudéssemos viver.

        Outra coisa que devemos estar atentos é o amor dentro da igreja. Se olharmos bem veremos uma noiva esquartejada. Será que Cristo, depois de tudo que fez por nós merece uma noiva toda desfigurada? Acho que todos concordam que não, mais não adianta concordar temos que agir. Creio que a grande variedade de denominações se deve a multiforme sabedoria de Deus. Mais não podemos também tapar o sol com peneira, sabemos de grandes dissensões dentro da igreja, muitas denominações são criadas, não a partir de revelações, ideais ou convicções teológicas, mais a partir de brigas, muitas vezes por motivos banais. Como a irmã pode ou não usar maquiagem, o irmão usa calça jeans ou terno e por ai vai.

        Meus irmãos, não podemos deixar que isto aconteça, a noiva é uma só, temos que ter união, mesmo com algumas diferenças elas tem que ser saudáveis, se servimos o mesmo Deus e trabalhamos em prol do mesmo reino temos que manter a unidade. Isso é amor, temos que amar uns aos outros. Como a palavra de Deus nos diz que também devemos carregar os fardos uns dos outros. Você acha que o Rei dos Reis virá buscar uma noiva toda despedaçada? Seu amor e misericórdia são infinitos, mais você acha que ele merece isso?

        Outro caminho que devemos seguir, e que deve derivar do amor é o perdão, o perdão puro sincero e com amor, não adianta um perdão por comodismo, ele tem que partir do fundo da alma. O perdão pode ser considerado uma grande arma que não deve faltar no arsenal do cristão, quando é liberado, alivia a alma de quem perdoa e da paz a quem é perdoado. Jesus nos fala sobre isso em Mt 6:14-15 “Porque, se perdoardes ao homens as suas ofensas, também vosso pai celestial vos perdoará a vos; se porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não perdoará as vossas ofensas”.

        É uma condição, não uma orientação. È impossível manter a unidade na igreja sem o perdão. O melhor caminho é enxergarmos os irmãos como gostaríamos que nos enxergassem. Como seres humanos cheios de falhas, assim diminuiriam as expectativas, e por conseqüência as decepções seriam menores, minimizando a necessidade de perdão. Paulo Também no orienta em: Cl 3:12-14 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”.

        Portanto irmãos, o amor ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, acima de tudo, e o amor ao próximo, incondicional e até maior que a nós mesmos são requisitos vitais para uma noiva bem preparada.

        Segundo: Jesus é muito claro quando nos fala em: Mt 16:24 “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Talvez seja uma palavra um pouco dura, mais é a condição, se fugirmos dela estaremos negando a Cristo. Por outro lado Ele não está convidando nem forçando ninguém a segui-lo, Ele disse “se alguém quer”. Muitas vezes Jesus nos fala por parábolas, outras vezes nas entrelinhas, neste texto não há o que discutir, é muito claro, você não é obrigado, mais se esta for sua opção estará aceitando a condição pré-estabelecida.

        Você deve renunciar a tudo que não provem de Deus. Deve renunciar a sua vida, a sua carne, a seus desejos e ao pecado. Deve negar a sua vontade, entregar sua vida nas mãos de Deus, pois só prevalecerá a Sua vontade. Você não mais controlará sua vida, ela será dirigida pelo Espírito Santo.

        “Tome a sua cruz”, aceite os propósitos que Deus tem para você, muitas vezes eles se tornam muito pesados, mais temos que persistir, Ele estará sempre do seu lado mesmo que não perceba, devemos servir a Deus mesmo que o fardo pareça pesado, ele esta no controle. Não murmure, não questione pois Ele sabe o que faz, conhece sua força e seu futuro, sabe o que é melhor. A cruz deve ser encarada como uma honra, pois servir a Deus para nós é a maior das honras. Ele não precisa de nós, se não quisermos a cruz ele honra outro mais sua obra não ficará sem fazer.

        A igreja primitiva tinha muito poder, mais a entrega era total, todos levavam sua Cruz com prazer, podemos ver isso em: At 5:40-41 “Eles foram convencidos pelo discurso de Gamaliel. Chamaram os apóstolos e mandaram açoitá-los. Depois, ordenaram-lhes que não falassem no nome de Jesus e os deixaram sair em liberdade. Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome”. Quantos de nós faríamos isso nos dias de hoje? É uma pergunta difícil de ser respondida. No entanto precisamos nos posicionar, é isso que qualquer noivo espera de sua noiva, posição atitude.

        Jesus nos ensina também através da parábola da casa edificada na rocha e a casa edificada na areia, narrada em: Mt 7:24-27. Podemos ver ali que a casa edificada na rocha nunca cai, e a casa edificada na areia cai na primeira chuva.

        Nestes dias de hoje precisamos ter muito cuidado ao edificar nossa fé. Ser evangélico está na moda, é chique, Deus é eterno e constante, portanto livre de modismos. Não que seja mal, mais é muito perigoso. Eu mesmo que me converti há poucos meses, talvez tenha entrado nessa onda, no entanto tenho procurado pessoas serias e comprometidas com a palavra de Deus para me orientar, e tenho certeza que estou edificando minha fé na rocha.

        Infelizmente tenho visto muitos irmãos seguindo por caminhos que certamente os levarão a edificar sua fé na areia. Muitos por ignorância, necessidade, outros que não entenderam nada da palavra de Deus, mais muitos também por ganância.

        Vemos um evangelho sendo pregado por ai que valoriza mais o ter que o ser, servindo a mamom em nome de Deus. A dita teologia da prosperidade que se alastra numa velocidade incrível, ainda mais em época de crise econômica. Temos também a tal da confissão positiva, sempre valorizando mais a criatura que o criador. E muitas outras doutrinas vans que só fazem desvirtuar a noiva de Cristo.

        Ai você me diz: Eu venho cumprindo tudo isso que foi dito, eu estou limpo. Muito bem, então Deus já o preparou, você está pronto para lutar, apto a ajudar na preparação da noiva. Pois também foi dito que a noiva é um todo e precisa estar unida. Para que isso aconteça temos que sair para a batalha, evangelizar, buscar os perdidos, os desviados. Pregar a palavra, orar sem cessar, procurar aprender e ensinar o que aprendemos, cuidar dos irmãos mais fracos para que não se desviem, promover a paz, estarmos convictos na doutrina de nossa denominação mais promover a união de todas pois o objetivo deve ser o mesmo. Lutar contra as vans doutrinas, mais no entanto interceder pelos seus praticantes, para que reconheçam o seu erro se arrependam e engrossem nossas fileiras. No objetivo de preparar a noiva, “Para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. Ef 5:27.

        Você poderá me dizer, esta luta é muito grande, eu te digo temos que ser o João Batista de hoje, como disse Mc 1:3 “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. Quando acharmos que estamos sozinhos temos que continuar gritando, mesmo que seja um clamor no deserto. E finalmente quando a noiva estiver preparada.

        Então poderemos dizer como em Ap 19:7 “Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou”.

Em Cristo:
Amarildo.

sábado, 24 de abril de 2010

O Senhor é mesmo maravilhoso.



          O Senhor é mesmo maravilhoso, minha vida é um grande testemunho. A exatamente um ano, em abril do ano passado, comecei me interessar pelo evangelho de Jesus, dois meses depois, no final de junho, me entreguei a ele, e ele me aceitou como filho de Deus. Em 17 de setembro, depois de 25 anos de convivência, 2 filhas e uma neta, finalmente me casei com minha esposa, na presença da família.    Em 2 de outubro quebrei minha perna, fiquei 2 meses de perna para cima. 
Era o tempo que eu precisava para estudar e conhecer um pouco de meu Deus. Dia 20 de dezembro fui batizado nas águas. E agora, eu, que sempre tive pavor de falar em publico, fui usado pelo Espírito Santo para pregar a palavra do Senhor. Esta já é a segunda vez, a primeira foi na semana passada, mais não foi possível registrar.       
Acima, eu, com o Pr. Marcelo, o homem que foi usado por Deus para me orientar e abençoar com esta oportunidade. Agora ele vai ter que aguentar pois eu gostei muito e não pretendo parar. Para mim isto foi um milagre, considerando meu pouco conhecimento e minha dificuldade de falar em publico. Ao final o Pr. Marcelo achou que caberia um apelo, enquanto ele o fazia, eu ajoelhei, de cara no chão para agradecer ao Espirito Santo aquela palavra. Disse ao Senhor que ficaria muito feliz se Ele tivesse me usado para falar pelo menos a uma pessoa. Para minha surpresa seis pessoas vieram à frente e aceitaram Jesus. Então pude perceber que Ele usou aquelas pessoas para falar comigo, que o pulpito faz parte dos propósitos que tem para mim. Só me restou uma resposta.       "EIS-ME AQUI SENHOR"
Em Cristo:
Amarildo.

terça-feira, 30 de março de 2010

1 Coríntios 13:13

        Graça e paz irmãos.

        Como já disse antes, 1 Coríntios 13 é um dos textos mais lindos de toda a palavra de Deus. Além de sua bela poesia, ainda nos ensina o poder do amor, mostra como todo cristão deve viver, no amor foi resumida toda a lei, pelo infinito amor de Deus, ele nos enviou seu filho, por ele Jesus Cristo nos ensinou, e ainda por amor, ele se fez maldição por nós, permitindo que o pendurássemos num madeiro.

        Portanto meus queridos, com essa grande prova de amor, Cristo nos redimiu de nossos pecados, lavando-nos com seu sangue e restaurando nossa comunhão com o Pai. Com isso já estaríamos no lucro, levando em conta nossa natureza pecaminosa e nossa ingratidão.

        Mais seu amor é muito maior que isso, tão grande, perfeito e generoso que nosso entendimento não pode alcançar. Ele nos da de Graça a vida eterna. Somente com a condição de que creiamos e confessemos que Ele é o filho de Deus e nosso único senhor e salvador.

        Não para por ai, Ele se foi, mais enviou outro igual a Ele, nosso ajudador, consolador e inseparável Espírito Santo de Deus. Que nos convence do pecado, nos orienta no caminho, e ainda distribui seus dons para edificação da igreja. Entre esses dons esta a fé, que é exigida para nossa salvação. Olha como é maravilhoso o Seu amor. Ele oferece a vida eterna e nos da à moeda de troca, só não vai quem não quiser. O Senhor nos oferece todos os instrumentos, basta que tomemos posse da fé e do amor que Ele oferece gratuitamente, e saibamos esperar em Sua grande misericórdia.

        O apostolo Paulo conclui sabiamente o capítulo 13 da primeira carta aos Coríntios com as seguintes palavras: “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor” 1 Co 13:13(NVI). Podemos também concluir aqui o valor destes três. O autor da carta aos Hebreus nos diz em: Hb 11:6 “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”.

        No entanto, Paulo nos diz que o maior deles é o amor. Pois bem o que entendemos aqui é que: Ele se foi, mais no dia que Ele voltar não precisaremos mais de fé para crer que ele existe, pois o veremos face a face. Não precisaremos também esperar nossa recompensa, pois nossa salvação estará concretizada. Com isto a fé e a esperança não se farão mais necessárias, só o amor como um atributo de Deus permanecerá para sempre.
        Em Cristo:
        Amarildo.