Depois que conheci Jesus, há um ano e meio, Ele tem operado maravilhas em minha vida. Já mostrei aqui no blog, que depois de vinte e cinco anos de convivência, com minha esposa, duas filhas e uma neta, exatamente há um ano, nos casamos no civil.
Agora a coisa foi muito mais emocionante, no intuito de abençoar os casais, em minha situação, o meu Pastor, numa inspiração divina, decidiu promover um casamento coletivo.
Foi lindo, maravilhoso, sem palavras. A esta altura da vida, não esperava mais passar por este momento, já havia desistido deste sonho, mais Deus em seu infinito amor, nos proporcionou sua realização. Não como concebíamos, mais muito melhor, surpreendente.
Minha esposa se emocionou muito, fiquei muito feliz com isso, não imaginava que mesmo depois de tanto tempo, este acontecimento lhe fizesse tão feliz. Valeu mesmo à pena, só a emoção de vê-la ali radiante, pagou por todos os percalços que enfrentamos juntos em todos estes anos.
Este soneto é uma homenagem especial a minha esposa.
ღ♥ღ♥ღ♥ღ SONETO 74 ღ♥ღ♥ღ♥ღ
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões
Gostaria de agradecer a Deus, que em seu infinito amor, realizou o sonho dos vinte casais envolvidos, e de suas respectivas famílias. Como também a todas as pessoas, que, de alguma forma colaboraram para a realização deste maravilhoso evento.
Veja mais fotos aqui.
Em Cristo.
Amarildo.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Zabaleens, um exemplo de perseverança.
Perto das pirâmides de Gizé, principal ponto turístico do Egito, fica escondida a Cidade do Lixo. Encravada no meio da montanha de Mokattam, a cidade é lar dos Zabaleens - grupo isolado do resto da sociedade e responsável pela coleta e reciclagem de 90% do lixo produzido na capital. Inspirados na história dessas pessoas e na relação de identificação com o lixo, dois fotógrafos registraram imagens chocantes de um lugar repugnante para alguns e impressionante para outros.
Os Zabaleens correspondem à minoria cristã do país e sobrevivem do que conseguem coletar nas ruas das cidades. Tudo o que é recolhido das casas e prédios do Cairo é levado para a Cidade do Lixo, onde cada material ganha sua destinação adequada. O que pode, é reaproveitado, o que não pode, é reciclado. Já os restos orgânicos são utilizados para queima e geração de energia, ou então é jogado aos porcos que se encarregam de dar fim ao "lixo".
Lá os moradores convivem com o lixo com a naturalidade. A montanha Mokattam, que significa "montanha partida", foi ocupada no século 10, quando, segundo uma lenda local, o lugar foi palco de um milagre: desafiados a provarem o poder da sua religião sob pena de serem expulsos do país ou mortos, os cristãos abriram a montanha usando apenas a força da fé.
Mesmo separados em locais distintos, a população cristã e o governo egípcio mantém confrontos até os dias de hoje. O último aconteceu em abril do ano passado, quando o presidente Hosni Mubarak ordenou que todos os porcos de Mokattam (cerca de 350 mil) fossem sacrificados alegando o risco da contaminação da gripe suína.
Mesmo com a confirmação da Organização Mundial da Saúde de que os animais não transmitiam a doença, a matança não parou. Os Zabaleens protestaram, alegando que os animais eram vitais para o processo de eliminação do lixo orgânico e acusou o governo de exterminar os porcos por sua carne ser proibida entre os muçulmanos. Como resposta, os catadores deixaram de coletar o lixo orgânico do Cairo que logo começou a se acumular nas ruas da cidade.
E essa não foi a primeira vez que problemas políticos causaram queixa na população dos Zabaleens. Em 2003, empresas particulares foram contratadas para fazer a limpeza no Cairo e os Zabaleens viram seu meio de vida sendo levado embora pelos caminhões de lixo que passaram a percorrer as ruas da capital.
Desde o final da década de 40, esse grupo é responsável pela coleta de quase 60% do lixo da cidade do Cairo. Para isso eles não recebem nada do governo e sobrevivem da venda, principalmente, de plástico e papelão para fábricas de reciclagem.
Apesar das dificuldades, a população da Cidade do Lixo não se incomoda com o título do lugar onde moram. Muitos, ao contrário, possuem uma identificação e sentimento de pertencimento tão forte com o lixo que continuam vivendo no local mesmo quando já possuem condição financeira de se mudar para outra região.
Inspirados por essa relação, os fotógrafos Klavs Bo Christensen e Alexander Heilner registraram com suas lentes as imagens desse povo, que permanece isolado do mundo enquanto limpam a sua sujeira.
Estive meditando nesta matéria, que achei por acaso no portal do MSN, e cheguei a uma analogia muito interessante, entre os cristãos de Zabaleens e o que Cristo faz, através de sua Igreja.
Como o povo de Zabaleens faz na cidade do Cairo, com tudo que a população não quer, e joga fora. O Senhor nos usa, para fazer um saneamento espiritual. Ele busca aquela parte da sociedade, que é conhecida como lixo humano, e que, na maioria das vezes foi excluída, deixa a igreja como fiel depositaria, até que sejam tratados, reciclados, e transformados em novas criaturas.
Sempre que é feita uma reciclagem, sobram resíduos, no caso espiritual, eles podem ser espíritos maus, demônios, maldições, e tudo mais que satanás mistura a nossas almas através do pecado. Os Zabaleens como cristãos autênticos, sabem o exemplo do Mestre, narrado nas escrituras, na passagem do endemoninhado gadareno, os resíduos acumulados são atirados aos porcos.
Como os Zabaleens, Jesus não cobra nada por este serviço, é tudo de graça. A igreja, usada como ferramenta, tem o privilégio de estar ao seu lado, e expandir o seu reino por meio das almas reconciliadas.
Como os Zabaleens, Deus e a igreja, permanecem isolados do mundo, enquanto limpam sua sujeira.
Encontrei esta matéria no MSN VERDE, achei muito interessante. Que o povo de Deus sempre foi muito maltratado no Egito não é novidade nenhuma. Desde o cativeiro, na época dos faraós, e sua libertação, pelas mãos de Deus através de Moises, até os dias de hoje, com o domínio muçulmano, nossos irmãos nunca tiveram vida boa naquelas terras. No entanto temos uma promessa de Deus, em Is 19:25 “Porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança.”
Naquele que nos transforma.
Amarildo.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Será este o casamento do futuro?
POR GILSON SANTOS
Em algum lugar ao redor do mundo, em algum tempo no futuro, um escriturário está cumprindo o seu expediente no balcão de um Cartório de Registro Civil:
“O próximo, por favor.”
“Bom Dia. Nós queremos dar entrada nos papéis para o casamento.”
“Nomes?”
“Pedro da Silva Pereira e João da Silva Pereira.”
“Silva Pereira? Vocês são parentes? Posso ver que se parecem fisicamente.”
“Sim. Somos irmãos.”
“Irmãos? Mas vocês não podem se casar!”
“E por que não? A lei já não contempla o matrimônio de casais do mesmo gênero? Sabemos, inclusive, que muitos têm tido seus registros aqui neste tabelionato.”
“Sim, milhares! Mas nós nunca tivemos casamentos entre irmãos. Isto seria incesto!”
“Incesto? Não! O senhor está equivocado. Nós não somos gays.”
“Não são gays? Então, por que querem se casar?
“Pelos benefícios financeiros, é claro. E, além disso, nós nos amamos, e não temos nenhuma outra pessoa em vista para o casamento.”
“Infelizmente, senhores, nós somente lavramos o registro de casamento de gays e lésbicas para quem a igualdade de proteção legal tem sido negada anteriormente pelas autoridades judiciárias. Se vocês não são gays, podem se casar com mulheres!”
“Um momento! Um homem gay tem todo o direito de casar-se com uma mulher, assim como eu também tenho. Entretanto, simplesmente porque eu sou hetero, não quer dizer que eu queira casar-me com uma mulher. Eu quero me casar com João, meu irmão.”
“E eu quero me casar com Pedro. Este cartório vai nos discriminar simplesmente porque não somos gays?”
Aproxima-se o Oficial do Cartório, e intervém:
“Está bem, está bem! Acalmem-se, senhores. Vamos dar entrada nos papéis e fazer correr os proclamas.”
“Próximo, por favor.”
“Olá. Estamos aqui com o propósito de casarmos.”
“Nomes?”
“Rodrigo Santos, Jane Vilela, Roberto Madureira e Maria do Rosário.”
“E quem vai casar com quem?”
“Todos nós queremos casar uns com os outros.”
“Mas como é isto? Vocês são quatro pessoas!”
“Sim, está certo. Mas, veja, somos os quatro bissexuais. Eu amo a Jane e ao Roberto, Jane ama a mim e a Maria, Maria ama o Roberto e a Jane, e Roberto ama Maria e a mim. Se todos nos casarmos será a única maneira em que poderemos expressar nossas preferências sexuais em um relacionamento matrimonial.”
“Senhores, infelizmente só procedemos o registro de casamento para casais de lésbicas e gays.”
“Mas isto é uma discriminação contra as pessoas bissexuais? Por que não podemos nos casar?”
“Infelizmente é assim mesmo, senhores. Bem... a idéia tradicional do casamento é apenas para casais.”
“E desde quando vocês se regulam e se determinam pela tradição?”
“Bem, o que quero dizer é que a gente tem que estabelecer o limite em algum lugar.”
“De acordo com quem? Não existe uma razão lógica para se limitar o casamento a um casal. Quanto mais, melhor! Além disso, nós reivindicamos os nossos direitos! As nossas autoridades afirmam que a Constituição garante igualdade e proteção legal a todos os cidadãos. O senhor queira, por gentileza, fazer correr os nossos papéis para o casamento!”
O Oficial do Cartório, agora mais atento, aproxima-se novamente, e arremata:
“Está bem, está bem! Será feito, senhores. Fiquem tranqüilos! Aceitam um cafezinho?”
O escriturário, sentindo-se constrangido, e de cabeça baixa e olhos pregados nos papéis, prossegue:
“O próximo, por favor.”
“Nomes?”
“Daniel Costa e Paulo Ricardo Gonçalves”
“Até que enfim um casal normal...!”
“Idades?”
“Daniel , 48 anos, e Paulo Ricardo, 13 anos”.
O escriturário levanta a cabeça e ajeita os óculos.
“Mas isto não é possível, senhor. Este menino é só um adolescente!”
“E qual o problema?”
“Bom...”
O escriturário olha para o Oficial, como a pedir socorro.
“O casamento produz a emancipação do menor, senhor. Já não é assim nos casamentos de heterossexuais?"
“O menor trouxe a assinatura dos pais ou responsáveis?”
“E é preciso?! Não basta apresentar as testemunhas? Elas estão assentadas ali...”
O escriturário já tem o pescoço meio virado para a mesa do Oficial, enquanto Daniel, à frente, repousa o seu braço sobre os ombros de Paulo Ricardo, que está igualmente expectante pela resposta.
“Por favor, dirijam-se àquela extremidade do balcão e resolvam este caso com aquele senhor lá adiante...”
“Próximo”.
“Nome?”
“Davi Januário Assunção.”
“E o outro homem?”
“Sou somente eu. Eu quero me casar comigo mesmo.”
“Casar-se consigo mesmo? O que você quer dizer com isto? Está maluco?”
“Bem, meu analista disse que eu tenho dupla personalidade. Então, quero casar as duas personalidades. Talvez, desta maneira, eu possa fazer uma declaração conjunta de Imposto de Renda e aumentar a minha restituição.”
A esta altura, foi o escriturário que quase teve um surto psicótico, e extravasou:
“Chega! Eu desisto!! Vocês estão fazendo pouco caso do casamento!!”
E, confuso, ele já não sabia mais se poderia oferecer alguma definição do que seja casamento... Aproveitou, e pediu ao Davi::
“Você pode me indicar o seu analista?... Aliás, vocês... xiii”.
"Mais tarde! Pois a fila continua imensa e crescente, e sabe-se lá o que ainda vem por aí."
Como foi dito, a situação acima é inteiramente ficcional ou fictícia. Entretanto, talvez alguém se pergunte: "E isto poderia tornar-se realidade?" O que você acha?
Por Gilson Santos, postado no blog do Hermes C. Fernandes.
Em algum lugar ao redor do mundo, em algum tempo no futuro, um escriturário está cumprindo o seu expediente no balcão de um Cartório de Registro Civil:
“O próximo, por favor.”
“Bom Dia. Nós queremos dar entrada nos papéis para o casamento.”
“Nomes?”
“Pedro da Silva Pereira e João da Silva Pereira.”
“Silva Pereira? Vocês são parentes? Posso ver que se parecem fisicamente.”
“Sim. Somos irmãos.”
“Irmãos? Mas vocês não podem se casar!”
“E por que não? A lei já não contempla o matrimônio de casais do mesmo gênero? Sabemos, inclusive, que muitos têm tido seus registros aqui neste tabelionato.”
“Sim, milhares! Mas nós nunca tivemos casamentos entre irmãos. Isto seria incesto!”
“Incesto? Não! O senhor está equivocado. Nós não somos gays.”
“Não são gays? Então, por que querem se casar?
“Pelos benefícios financeiros, é claro. E, além disso, nós nos amamos, e não temos nenhuma outra pessoa em vista para o casamento.”
“Infelizmente, senhores, nós somente lavramos o registro de casamento de gays e lésbicas para quem a igualdade de proteção legal tem sido negada anteriormente pelas autoridades judiciárias. Se vocês não são gays, podem se casar com mulheres!”
“Um momento! Um homem gay tem todo o direito de casar-se com uma mulher, assim como eu também tenho. Entretanto, simplesmente porque eu sou hetero, não quer dizer que eu queira casar-me com uma mulher. Eu quero me casar com João, meu irmão.”
“E eu quero me casar com Pedro. Este cartório vai nos discriminar simplesmente porque não somos gays?”
Aproxima-se o Oficial do Cartório, e intervém:
“Está bem, está bem! Acalmem-se, senhores. Vamos dar entrada nos papéis e fazer correr os proclamas.”
“Próximo, por favor.”
“Olá. Estamos aqui com o propósito de casarmos.”
“Nomes?”
“Rodrigo Santos, Jane Vilela, Roberto Madureira e Maria do Rosário.”
“E quem vai casar com quem?”
“Todos nós queremos casar uns com os outros.”
“Mas como é isto? Vocês são quatro pessoas!”
“Sim, está certo. Mas, veja, somos os quatro bissexuais. Eu amo a Jane e ao Roberto, Jane ama a mim e a Maria, Maria ama o Roberto e a Jane, e Roberto ama Maria e a mim. Se todos nos casarmos será a única maneira em que poderemos expressar nossas preferências sexuais em um relacionamento matrimonial.”
“Senhores, infelizmente só procedemos o registro de casamento para casais de lésbicas e gays.”
“Mas isto é uma discriminação contra as pessoas bissexuais? Por que não podemos nos casar?”
“Infelizmente é assim mesmo, senhores. Bem... a idéia tradicional do casamento é apenas para casais.”
“E desde quando vocês se regulam e se determinam pela tradição?”
“Bem, o que quero dizer é que a gente tem que estabelecer o limite em algum lugar.”
“De acordo com quem? Não existe uma razão lógica para se limitar o casamento a um casal. Quanto mais, melhor! Além disso, nós reivindicamos os nossos direitos! As nossas autoridades afirmam que a Constituição garante igualdade e proteção legal a todos os cidadãos. O senhor queira, por gentileza, fazer correr os nossos papéis para o casamento!”
O Oficial do Cartório, agora mais atento, aproxima-se novamente, e arremata:
“Está bem, está bem! Será feito, senhores. Fiquem tranqüilos! Aceitam um cafezinho?”
O escriturário, sentindo-se constrangido, e de cabeça baixa e olhos pregados nos papéis, prossegue:
“O próximo, por favor.”
“Nomes?”
“Daniel Costa e Paulo Ricardo Gonçalves”
“Até que enfim um casal normal...!”
“Idades?”
“Daniel , 48 anos, e Paulo Ricardo, 13 anos”.
O escriturário levanta a cabeça e ajeita os óculos.
“Mas isto não é possível, senhor. Este menino é só um adolescente!”
“E qual o problema?”
“Bom...”
O escriturário olha para o Oficial, como a pedir socorro.
“O casamento produz a emancipação do menor, senhor. Já não é assim nos casamentos de heterossexuais?"
“O menor trouxe a assinatura dos pais ou responsáveis?”
“E é preciso?! Não basta apresentar as testemunhas? Elas estão assentadas ali...”
O escriturário já tem o pescoço meio virado para a mesa do Oficial, enquanto Daniel, à frente, repousa o seu braço sobre os ombros de Paulo Ricardo, que está igualmente expectante pela resposta.
“Por favor, dirijam-se àquela extremidade do balcão e resolvam este caso com aquele senhor lá adiante...”
“Próximo”.
“Nome?”
“Davi Januário Assunção.”
“E o outro homem?”
“Sou somente eu. Eu quero me casar comigo mesmo.”
“Casar-se consigo mesmo? O que você quer dizer com isto? Está maluco?”
“Bem, meu analista disse que eu tenho dupla personalidade. Então, quero casar as duas personalidades. Talvez, desta maneira, eu possa fazer uma declaração conjunta de Imposto de Renda e aumentar a minha restituição.”
A esta altura, foi o escriturário que quase teve um surto psicótico, e extravasou:
“Chega! Eu desisto!! Vocês estão fazendo pouco caso do casamento!!”
E, confuso, ele já não sabia mais se poderia oferecer alguma definição do que seja casamento... Aproveitou, e pediu ao Davi::
“Você pode me indicar o seu analista?... Aliás, vocês... xiii”.
"Mais tarde! Pois a fila continua imensa e crescente, e sabe-se lá o que ainda vem por aí."
Como foi dito, a situação acima é inteiramente ficcional ou fictícia. Entretanto, talvez alguém se pergunte: "E isto poderia tornar-se realidade?" O que você acha?
Por Gilson Santos, postado no blog do Hermes C. Fernandes.
sábado, 11 de setembro de 2010
Palmada: Qual a sua motivação?
Nesses últimos dias, está sendo veiculado na programação da Rede Globo de Televisão, um comercial apoiando o novo projeto de lei enviado pelo presidente Lula para apreciação do congresso. Projeto este, que regulamenta os métodos a serem seguidos pelos pais na educação de seus filhos ou, trocando em miúdos, a proibição da palmada, e outras práticas consideradas abusivas e violentas.
Nós cristãos, aprendemos que muitas vezes, Deus, em sua infinita sabedoria, considera uma prática como pecado ou não, de acordo com a sua motivação.
Creio que este princípio pode nos ajudar a analisar este assunto por dois ângulos:
Primeiro:
Qual é a principal motivação do nosso querido presidente ao sancionar esta lei? Será que ele está realmente preocupado com as nossas crianças? Ou ele quer tão somente fazer mais um mise en scène de fim de temporada "do politicamente correto", capaz de lhe garantir as credenciais para aspirações na ONU e que tais?
Suas aspirações são louváveis. Ele tem direito a elas, mas que educação dos nossos filhos e os direitos dos pais não sejam moedas de troca para cargos de presidente aposentado.
Ele mesmo disse, que o Brasil precisa estar entre os 30 países mais civilizados. Na maioria destes países já vigoram leis parecidas com a que querem implantar aqui. Será que isso é um avanço? Estes países estão quase todos localizados na Europa, onde sabemos que o amor já esfriou, e que o cristianismo é considerado fora de moda. É onde existe o maior índice de suicídios do mundo, onde a rebeldia é marca registrada da juventude e o islamismo caminha a passos largos.
Será que para entrarmos neste seleto grupo, não precisamos primeiro importar os modelos de governança, o tributário, o de benefícios sociais, o de educação, saúde, etc.
Quanto a Rede Globo, fica até difícil identificar sua motivação. Como o veículo formador de opinião mais poderoso de nosso país, e que mantém uma programação carregada de pornografia, idolatria e todo tipo de mau exemplo para os pequeninos finaliza contratando para garota propaganda da campanha, ninguém menos do que a Xuxa... Um modelo de apreço por valores familiares (lembrando o método que usou para ser mãe) e que mais jovem costumava empurrar as crianças no show da Xuxa que a levavam ao delírio nervoso... Ou seja, baixinho no programa dos outros é refresco...
Não concordo que deva existir uma lei para regulamentar as regras de como educar nossos filhos, a justiça não deveria se meter em uma coisa tão particular. Já existem lei punindo a violência infantial, pedofilia, etc. Leis não faltam.
Segundo:
A motivação na criação e educação de uma criança deve ser o amor. Ninguém ama mais uma criança do que seu pai e sua mãe. Ninguem a conhece melhor. Ninguem convive mais com ela. Então, imagino, que por estas simples, mas avassaladoras razões, os pais estão em condições superiores a qualquer magistrado, funcionário público, ou autoridade para julgar o que é melhor para a criança com base no amor e nos valores que deseja transmitir ao filho.
Cada criança é única, portanto ninguém do melhor que seus pais para decidirem diante de cada situação a reação adequada: uma conversa, um castigo, ou mesmo umas boas palmadas. Cada criança reage de uma forma, o que é bom para uma pode ser péssimo para outra.
Digo também que o calor de um lar, é sempre um ambiente mais favorável para deliberar sobre métodos de educação de um filho, que os frios gabinetes das varas de justiça, ou do plenário da câmara.
É claro que precisamos estar atentos aos pais criminosos que existem. Espancamentos à qualquer título não se justificam, mas para estes casos já existem leis, basta ver o estatuto da criança e do adolescente.
Uma das minhas grandes preocupações, é que os pais mais humildes, e mal informados, com medo de sofrerem as sanções da lei, sendo privados da liberdade, e ausentando-se assim de sua tarefa de provedor do sustento da família, deixem seus filhos à mercê de todos os tipos de aproveitadores, como; traficantes, cafetões etc. Estes até instruem as crianças a peitar e ameaçar seus pais caso reprovem suas atitudes.
Esta é a minha modestíssima opinião, mas como embaixador do Reino de Deus, minha opinião é irrelevante. Um embaixador não tem opinião própria, o que rege sua vida é a constituição do reino ao qual representa. Portanto a constituição do meu reino diz o seguinte:
Pv 23:13-14 “Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.”
Pv 29:15-18 “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a sua queda. Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma.Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.”
Estas palavras fazem parte da carta magna do Reino de Deus. Deus é eterno e imutável como suas palavras também o são. No entanto elas não estão sujeitas a; opiniões, modismos, governos terrenos ou qualquer outro tipo de poder.
VOCÊ PODERÁ LER ESTE TEXTO TAMBÉM NO GENIZAH
Nós cristãos, aprendemos que muitas vezes, Deus, em sua infinita sabedoria, considera uma prática como pecado ou não, de acordo com a sua motivação.
Creio que este princípio pode nos ajudar a analisar este assunto por dois ângulos:
Primeiro:
Qual é a principal motivação do nosso querido presidente ao sancionar esta lei? Será que ele está realmente preocupado com as nossas crianças? Ou ele quer tão somente fazer mais um mise en scène de fim de temporada "do politicamente correto", capaz de lhe garantir as credenciais para aspirações na ONU e que tais?
Suas aspirações são louváveis. Ele tem direito a elas, mas que educação dos nossos filhos e os direitos dos pais não sejam moedas de troca para cargos de presidente aposentado.
Ele mesmo disse, que o Brasil precisa estar entre os 30 países mais civilizados. Na maioria destes países já vigoram leis parecidas com a que querem implantar aqui. Será que isso é um avanço? Estes países estão quase todos localizados na Europa, onde sabemos que o amor já esfriou, e que o cristianismo é considerado fora de moda. É onde existe o maior índice de suicídios do mundo, onde a rebeldia é marca registrada da juventude e o islamismo caminha a passos largos.
Será que para entrarmos neste seleto grupo, não precisamos primeiro importar os modelos de governança, o tributário, o de benefícios sociais, o de educação, saúde, etc.
Quanto a Rede Globo, fica até difícil identificar sua motivação. Como o veículo formador de opinião mais poderoso de nosso país, e que mantém uma programação carregada de pornografia, idolatria e todo tipo de mau exemplo para os pequeninos finaliza contratando para garota propaganda da campanha, ninguém menos do que a Xuxa... Um modelo de apreço por valores familiares (lembrando o método que usou para ser mãe) e que mais jovem costumava empurrar as crianças no show da Xuxa que a levavam ao delírio nervoso... Ou seja, baixinho no programa dos outros é refresco...
Não concordo que deva existir uma lei para regulamentar as regras de como educar nossos filhos, a justiça não deveria se meter em uma coisa tão particular. Já existem lei punindo a violência infantial, pedofilia, etc. Leis não faltam.
Segundo:
A motivação na criação e educação de uma criança deve ser o amor. Ninguém ama mais uma criança do que seu pai e sua mãe. Ninguem a conhece melhor. Ninguem convive mais com ela. Então, imagino, que por estas simples, mas avassaladoras razões, os pais estão em condições superiores a qualquer magistrado, funcionário público, ou autoridade para julgar o que é melhor para a criança com base no amor e nos valores que deseja transmitir ao filho.
Cada criança é única, portanto ninguém do melhor que seus pais para decidirem diante de cada situação a reação adequada: uma conversa, um castigo, ou mesmo umas boas palmadas. Cada criança reage de uma forma, o que é bom para uma pode ser péssimo para outra.
Digo também que o calor de um lar, é sempre um ambiente mais favorável para deliberar sobre métodos de educação de um filho, que os frios gabinetes das varas de justiça, ou do plenário da câmara.
É claro que precisamos estar atentos aos pais criminosos que existem. Espancamentos à qualquer título não se justificam, mas para estes casos já existem leis, basta ver o estatuto da criança e do adolescente.
Uma das minhas grandes preocupações, é que os pais mais humildes, e mal informados, com medo de sofrerem as sanções da lei, sendo privados da liberdade, e ausentando-se assim de sua tarefa de provedor do sustento da família, deixem seus filhos à mercê de todos os tipos de aproveitadores, como; traficantes, cafetões etc. Estes até instruem as crianças a peitar e ameaçar seus pais caso reprovem suas atitudes.
Esta é a minha modestíssima opinião, mas como embaixador do Reino de Deus, minha opinião é irrelevante. Um embaixador não tem opinião própria, o que rege sua vida é a constituição do reino ao qual representa. Portanto a constituição do meu reino diz o seguinte:
Pv 23:13-14 “Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.”
Pv 29:15-18 “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a sua queda. Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma.Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.”
Estas palavras fazem parte da carta magna do Reino de Deus. Deus é eterno e imutável como suas palavras também o são. No entanto elas não estão sujeitas a; opiniões, modismos, governos terrenos ou qualquer outro tipo de poder.
VOCÊ PODERÁ LER ESTE TEXTO TAMBÉM NO GENIZAH
domingo, 5 de setembro de 2010
Jesus Cristo foi uma pessoa comunitária
Por Ariovaldo Ramos
Na sua primeira manifestação pública, em Caná da Galiléia, ele estava com os seus alunos. Jo 2.1-11
Seu primeiro milagre, que foi discreto, até onde um milagre pode ser discreto, provocou fé, primeiramente, em seus alunos. Jo 2.1-11
Andava sempre em comunidade. Lc 8.1-3
Apresentou, como sua família, a comunidade. Mt 12.47-49
Ele disse a Pedro que edificaria uma comunidade em torno da identidade dele, como Deus, que veio em carne e osso para nos salvar. Mt 16.18
Disse que era pela comunidade que formara, e que seria acrescida, que ele se separava para a cruz e a ressurreição, para que sua comunidade se separasse para viver segundo a palavra do Pai. Jo 17.17
Em seu último relatório ao Pai, fez questão de dizer que preservara a comunidade recebida do Pai. Jo 17.6-20
Pediu ao Pai que a comunidade que ele formara, e que seria acrescida, se tornasse uma comunidade perfeitamente unida. Jo 17.21
Vivia de ofertas. Lc 8.3
Ensinou que o Pai é da comunidade, e que é a partir da comunidade que devemos orar. Mt 6.9
Ensinou que o pão deve ser comunitário, e para a comunidade deve ser pedido. Mt 6.11
Reconhecia os que viviam em comunidade e os que não viviam, e rogava pelos que viviam em comunidade. Jo 17.9
Disse que ele seria anunciado quando, em comunidade, comêssemos do pão e bebêssemos do vinho, em memória dele. Lc 22.15-17
Se via como um pastor que queria reunir, em comunidade, as suas ovelhas. Jo 10.14-16
Muitos começaram a criticar a ênfase no uso da imagem do templo para designar o local de reunião da comunidade. Correto! O templo de Deus é a comunidade e não o lugar onde a comunidade se reúne. Agora, entretanto, muitos dos que fizeram a crítica primeira, começam a dizer da não necessidade de vida comunitária. Errado! Deus é uma comunidade, e é na vivência comunitária que expressamos sua imagem. O ser humano nasce da comunidade, na comunidade e para a comunidade. Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido: a unidade humana! É nesse propósito que cada ser humano, que crê, é salvo.
Este artigo é de autoria de Ariovaldo Ramos, divulgado no Genizah.
Ariovaldo Ramos Divulgação Genizah
Na sua primeira manifestação pública, em Caná da Galiléia, ele estava com os seus alunos. Jo 2.1-11
Seu primeiro milagre, que foi discreto, até onde um milagre pode ser discreto, provocou fé, primeiramente, em seus alunos. Jo 2.1-11
Andava sempre em comunidade. Lc 8.1-3
Apresentou, como sua família, a comunidade. Mt 12.47-49
Ele disse a Pedro que edificaria uma comunidade em torno da identidade dele, como Deus, que veio em carne e osso para nos salvar. Mt 16.18
Disse que era pela comunidade que formara, e que seria acrescida, que ele se separava para a cruz e a ressurreição, para que sua comunidade se separasse para viver segundo a palavra do Pai. Jo 17.17
Em seu último relatório ao Pai, fez questão de dizer que preservara a comunidade recebida do Pai. Jo 17.6-20
Pediu ao Pai que a comunidade que ele formara, e que seria acrescida, se tornasse uma comunidade perfeitamente unida. Jo 17.21
Vivia de ofertas. Lc 8.3
Ensinou que o Pai é da comunidade, e que é a partir da comunidade que devemos orar. Mt 6.9
Ensinou que o pão deve ser comunitário, e para a comunidade deve ser pedido. Mt 6.11
Reconhecia os que viviam em comunidade e os que não viviam, e rogava pelos que viviam em comunidade. Jo 17.9
Disse que ele seria anunciado quando, em comunidade, comêssemos do pão e bebêssemos do vinho, em memória dele. Lc 22.15-17
Se via como um pastor que queria reunir, em comunidade, as suas ovelhas. Jo 10.14-16
Muitos começaram a criticar a ênfase no uso da imagem do templo para designar o local de reunião da comunidade. Correto! O templo de Deus é a comunidade e não o lugar onde a comunidade se reúne. Agora, entretanto, muitos dos que fizeram a crítica primeira, começam a dizer da não necessidade de vida comunitária. Errado! Deus é uma comunidade, e é na vivência comunitária que expressamos sua imagem. O ser humano nasce da comunidade, na comunidade e para a comunidade. Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido: a unidade humana! É nesse propósito que cada ser humano, que crê, é salvo.
Este artigo é de autoria de Ariovaldo Ramos, divulgado no Genizah.
Ariovaldo Ramos Divulgação Genizah
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